segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

É, foi bom.

Caras aranhas que ultimamente tem frequentado meu blog (também, só elas!). Prometo que tentarei fazer deste o ultimo post individualista... começei bem o blog, com temas variados e pá, mas eu considero até entendível a minha situação como jovem, vestibulanda, longe de casa, ansiosa, do sexo feminino (temos TPM, sabe!), enfim, isso aqui estava virando quase umas "confissões de uma adolescente em crise". É, vou me revoltar mais com as notícias do jornal, deixa esse post ser o último.

Bom, ele será praticamente uma retrospectiva. Eu fui na missa ontem, e acabei me lembrando de tudo. Foi um ano, digamos, beeem diferente. Cidade nova, gente nova, longe da proteção dos pais (coisa que eles aprenderam a fazer via internet), cursinho. Eu me lembro que, ano passado num churrasco, dois amigos meus, que já estão na faculdade, me disseram "você tem que fazer pelo menos um ano de cursinho, é muito bom, para fazer festa, para beber..." Ano passado, eu só tinha certeza de uma coisa, não queria fazer cursinho. Pois é, tapa na cara, me matriculei no Positivo. Hoje, só tenho a certeza de uma coisa: foi muito bom ter feito cursinho. Não para beber ou festar, longe disso, os meus eventos noturnos foram extracurriculares, nas Super Revisões do Positivo. Mas porque lá agente amadurece, se torna independente, tudo só depende de si mesmo. Além do mais, os grandes amigos que eu consegui lá, Tati, Steffi, Rafa, Fer, Guigo. Grandes pessoas que fizeram parte da minha história. Grandes professores que se tornaram conselheiros e amigos também, Giba, Tadeu, Nadim, Kooolb, Wella, minha querida Lu, e, por que não, o tio Adilson. Pessoas que eu não vou esquecer jamais.

Aprendi muito esse ano. Não só em matéria, que foram quilos e mais quilos de apostilas que ainda estão na mesinha do meu quarto, mas individualmente. Aprendi comigo e sobre mim, sobre os outros, sobre a vida. Eu discutia com uma grande amiga daqui de Colorado, que nunca gostou daqui, mas ela tem razão. Muitas vezes, numa cidadezinha pequena é dificil ser você mesma longe das críticas ou fuxicos. Finalmente pude me livrar disso.

Sabe, 2009 foi, realmente, um ano muito, muito bom mesmo. Conheci certos dons que não quero perder. Ociosos da minha vida, foi bom escrever e me abrir pra vocês. Que ano que vem, já universitária, seja um ano muito melhor. E com menos individualismo. =)

sábado, 19 de dezembro de 2009

Naada melhor.

Pois é, finalmente as férias tão esperadas... Eu me conheço, sei que logo logo estarei reclamando das férias, que são tediosas, que eu não aguento mais ficar sentada assistindo tv, etc e etc.mas, FINALMENTE, elas chegaram. E, talvez, pra valer.

A probabilidade de eu ficar seis meses em Colorado é grande. Primeiro pela Evangélica, segundo que eu prefiro passa (caso eu passe) em 176 na UFPR e ficar aqui a passar em 1º (hahaha, caaaapaz!) e ter que voltar logo pra Curitiba. Eu adooro Ctba, mas estar aqui com aquelas pessoas é essencial.

Sair, encontrar amigos, começar novas histórias, ligar no celular das meninas até minha mãe brigar, jantar com a familia, não ter que estudar, dançar, aah isso é ótimo! logo chega o Natal, os presentes, os tios mais queridos, aquele momento divino. Como eu gosto disso.

Finalmente, férias.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Today...

Is a good good day. De fato, é uma sencação estranha.
Pois é, eu passei na Evangélica, pro segundo semestre, e estou muito feliz por isso. É claro, que não vou relaxar, hoje farei o tão esperado ENEM, estudarei por conta pra segunda fase da federal. Mas o fato de estar garantida numa faculdade é gratificante.

Cheguei em Colorado ontem, meus pais me esperavam com uma faixa enorme dizendo "Parabéns Renata - Medicina, fac Evangélica!" Isso é inimaginável. Vi meu pai chorando, o que é muito raro. Recebi flores de uma grande amiga, os recados dos meus verdadeiros amigos. A felicidade dos meus pais. Tudo é inimaginável e indescritível.

Hoje faremos um churrasco de comemoração, depois do ENEM. Tenho que garantir um trote, vai que eu não passo em outra! hehe.

Finalmente eu posso usar um fragmento de um poema do Cláudio Manuel da Costa:
"... E o que até agora se tornava em pranto
Se converta em afetos de alegria."

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Alguém me explica?

Estávamos voltando da prova da federal, eu e Guigo. Fomos até o teatro Paiol à pé, conversando. Depois fomos de carro, seu Jair - pai dele - e o irmão (desculpe-me Kriger, não lembro o nome dele! haha). Tudo muito bem, atlético tinha ganhado, o coxa tinha perdido, estávamos todos contentes, Kriger com fome, fomos ao drive-thru do Mac. É aí que começa a minha dúvida.

Na fila, vimos um papel escrito "Não temos sorvete" (aliás, o papel estava de ponta-cabeça!). Tudo bem, o MacDonald's é filho de Deus (eu acho), ele também pode errar. Chegamos na cabine:

_ Pois não, o que querem?
_ Eu quero um sunday - disse o irmão do Guigo.
_ E o que mais?
_ Espera aí, diz seu Jair, tem sunday?
_ Tem.
_ Ora, mas ali atrás estava dizendo que não tinha sorvete!
_ Mas não tem sorvete.
_ E tem sunday?
_ Sim.
_ Muito bem, me dê um sunday.

Enfim, eles compraram dois sundays, um milk shake (que é lotado de sorvete) e um lanche (que não vem ao caso, culpa do Guigo). Como compraram coisas com sorvete se não tinha sorvete? Já cheguei a pensar que poderia estar faltando casquinha, mas se fosse isso, diriam: NÃO TEMOS CASQUINHA, já que este é um tipo de sorvete do Mac.

Alguém se habilita a me explicar?

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Ah, menino...

Você nem sabe o quanto.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Mais que palavras.

Ela sempre fora uma sonhadora. Quando criança, sonhava que era uma princesa daqueles contos de fada que lia, ou assistia nos desenhos. Sonhava que fazia parte da Liga da Justiça e era amiga da Mulher Maravilha. Sonhava que, quando fosse adolescente, sua vida seria como nos filme da Lindsay Lohan.

Claro que nada fora maravilhas. Aliás, se o país das maravilhas fosse como aquele da Alice, ela não gostaria de morar lá, tudo era muito louco, sem conexão. Daquele lugar, o único que se salvava era o Cheschire. Ela sempre fora cheia de regras, mas nunca cética. Pelo contrário, ela continuava acreditando e imaginando outros e novos mundos, nos quais ela se via. Isso sempre a encheu de inspiração.

Mais velha, na adolescência, se imaginava popular, linda, descolada. Era linda aos olhos dos pais, não era popular nem descolada - o que não significa que fosse feia. É que os "padrões da época" não eram vistos nela. Mas ela raramente se importava com isso, só continuava imaginando. Com o tempo as pessoas gostando dela, ganhou bons e eternos amigos, ficou bem mais bonita e descolada.

Gostava do rock, e por isso se imaginava cantora de uma banda. Até tentou participar de um concurso, mas não venceu, perdera por uma menina que cantava ópera em italiano, se revoltou. Mas continuava nos corais, da igreja e do colégio, e sempre era uma das principais. Queria aprender a tocar guitarra, mas os pais não podiam naquele momento.
Então, resolveu tentar ser compositora. Escreveu uma música, mas não ficou bom. Tinha desistido da poesia.

Aliás, nunca fora de ler poesias, muito menos livros. Achava-os grande demais, cansativos demais. Ela gostava das crônicas, dos contos. O primeiro conto lido fora A Cartomante, do Machado. A mãe brigava, dizia que ela tinha que ler pra ir bem em português, mas esse nunca fora um argumento muito forte, a menina sempre fora ótima em português sem precisar ler aqueles livros enormes.

Quanto aos amores.... Bem, seu primeiro amor foi aos quinze, deixou de amá-lo em uma semana. Sonhava com um amor de filme romântico, da revista que assinava, dos clipes de músicas. sonha com as idas a sorveteria, ao cinema, às festas com Ele. Ela também o imaginava.

De imaginações em imaginações, num trabalho de português, descobriu sua arte: ironia do destino, ela escrevia bem. Fizera uma poesia, a professora fez questão de ler para a sala, a garota ficou envergonhada, mas feliz. Muito feliz, escrever era algo que a admirava. Continuava lendo só os livros que lhe eram exigidos. Mas escrevia.

Com o tempo, a garota confirmou seu gosto por crônicas, gosta muito dos romances realistas. Não gosta dos romances românticos, são muito melosos, pedantes. Mas continou romântica, imaginando Ele. Aliás, Ele faria parte de um novo sonho, um novo mundo. Um mundo real, aonde ela lançaria um livro, conheçeria o mundo, continuaria escrevendo. Porque, para ela, escrever é sentir, é imaginar, é vital.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

O ínicio

É como os professores dizem: esse não é o fim, mas o ínicio. Pois é, domingo eu farei meu primeiro vestibular, na Evangélica. Por ter ficado uma semana sem estudar, eu estou bem relaxada, bem tranquila. Mãe é mãe e sabe o que o filho precisa, nunca discuta com a sua.

Se eu estou confiante? Talvez sim. De fato, eu detesto cantar vitória antes do tempo, de criar espectativas, sonhar tão alto pra que depois eu tenha um tombo bem feio. Prefiro, ao invés de falar que estou confiante, dizer que não estou com medo. É exatamente isso. Estou como no ano passado. Talvez melhor, ano passado eu nunca tinha feito um vestibular - hoje (infelizmente) já estou experiente no assunto - e tenho certeza que pelo menos estou melhor preparada que antes. Não estou com medo. 5 minutos antes da prova estará a Renata cantarolando uma música. Estarei bem.

Mas é tudo tão engraçado, eu passei um ano da minha vida a fim desses 5 finais de semanas que estão por vir. A minha vida mudou por causa desses finais de semana. Eu mudei por causa desses finais de semana. Se fosse pra eu fazer uma dedicatória, eu diria "Tudo isso para os próximos finais de semana!"

Eu espero que esse novo "Era uma vez uma garota que foi fazer vestibular" termine num "e [depois desse trote] viveu feliz para sempre". Tomara, Deus.

"Há uma voz que canta, há uma voz que dança [...] QUEIRA, basta ser sincero e desejar profundo, você será capaz de sacudir o mundo."

domingo, 8 de novembro de 2009

Fim da Semana

Pois é, amanhã eu já estarei em Curitiba, este é meu último dia (portanto) em Colorado...
Sabe, ontem teve o baile do Haway, eu gostaria de ter ido com as minhas amigas, mas não fomos - elas estavam muito desanimadas. Mas foi bom não ter ido.

Ter a última noite com a minha família, era tudo que eu precisava. Fomos no restaurante, comemos umas boas pizzas, conversamos, minha mãe contou da história dela com o meu pai (que eu adoro, eu ainda escrevo um livro e faço um filme dessa história, de tão linda que é), depois um bom filme....
Alias, vamos ao filme. Agora, um dos meus preferidos, que são três. O primeiro me ensinou a valorizar o que há dentro de si, o segundo, a valorizar mais a minha família, e agora este, a música (depois eu listo os três!). Foi um filme lindo, de chorar. Eu não chorei porque pra essas coisas eu sou meio fria, mas a minha mãe e irmã quase se derreteram, mas enfim...

A questão é que realmente eu estava precisando dessas férias, eu precisava da minha família junta de novo, e vo senti muita falata disso, até dezembro. Como dizia mamãe, "velhos tempos, velhos dias!"

Agora deixa eu desce pra curtir o pouco tempo que me resta! ;D

P.S.: os filmes - Pequena Miss Sunshine; Marley e Eu; O Som do Coração.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Tão bom, tão bem!

Pois é caros amigos curitibanos ociosos que vem ler meu blog, eu estou faltando as aulas dessa semana. Pois é caros amigos colorados ociosos que de surto tambem vem ler, eu "estou de volta pro meu aconchego, trazendo na mala bastante saudaade..." (chega de Elba Ramalho!)

Vim pra cá pois minha mae ordenou, disse q eu estava muito cansada, que daquele jeito eu nao faria bons vestibulares (e de fato estava, eu chorava todas as noites de cansaço!)... Mas é tão boom poder estar aqui denovo! dormindo no meu quartinho pink, sentar no sofá à tarde e receber cafuné da minha mãe, poder ficar a tarde inteira na piscina brincando com a Lessie.... aaaaah, poder estar com a minha cachorra, gente, como ela me faz falta!

Sem contar a tarde na padaria com uma das minhas melhores amigas; poder dançar até criar bolha no pé na formatura da minha vizinha e no próximo sábado, no baile; ir à casa da minha vó, aonde as histórias superam o ócio... eu tava com tanta saudade disso!!

amanhã é aniversário da minha mãe, eu e minha irmã planejamos uma festinha surpresa, ela vai ficar tão feliz!

estar aqui me dá tanta vontade de escrever... tenho tanta coisa a dizer que não pode ser num post só!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

"Ti munitinho!"

Até a Literatura e suas companheiras Palavras me perseguem.
Retirado de uma boa aula do Fábio:

Meu amor e eu
Nascemos um para o outro

Agora só falta quem nos apresente. - Cacaso

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Sinceramente,

Nunca esperei tanto o final do ano como neste ano.
Nunca esperei tanto chegar logo o meu destino como nesses dias
Nunca desejei sair pra dançar tanto como nesses ultimos meses
Nunca desejei férias como agora (elas sempre me foram tediosas).
Nunca, nunca desejei tanto a abertura do casulo.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Tudo certo

Sabe quando tudo vai bem, quando o mundo conspira a teu favor, quando cada instante do dia, seja em casa, seja no cursinho com os amigos ou os professores, ou até mesmo (quem diria) no biarticulado, cada instante está valendo a pena viver? Pois é, minha vida está assim ultimamente.
Eu sei que isso é muito estranho, principalmente para uma típica vestibulanda que não sabe nem o que é botar os pés para fora de casa a não ser para ir ao cursinho, e que dorme tarde e acorda cedo porque deve saber de tudo para poder passar em medicina. Eu sei que é estranho para uma garota que nunca tinha saido de casa antes, e que sempre foi adjetivada de "chorona e sensível demais". Eu sei que é estranho sentir isso agora que os vestibulares estão cada vez mais pertos... enquanto eu deveria estar louca-desvairada, é estranho estar tão pacífica.
Sim, eu morro de saudades da minha vida de antes, de quando eu saia todo final de semana, passava tardes na padaria com as meninas, quando eu achava que já tinha estudado o bastante (o que corresponde com NO MÁXIMO 10% do que eu estudo hoje - e ainda não me dou por satisfeita) para as provas semanais ou quando eu estudava para matemática e química assistindo tv e mesmo assim tirava 100 nas provas... Bons tempos de quando tudo era mais fácil. Mas eu sei que esse ano é uma fase da minha vida. Eu tinha que passar por ela, e ela me faz muito bem. Isso é difícil de entender, concordo. Mas eu sempre fui do tipo de ver "o lado bom das coisas". Raro é quando me veem triste ou cansada (ou é culpa do vestibular ou porque eu esqueci de tomar Ginkgobiloba por váários dias - ele funciona!). "Ver o que é bom" me faz bem.
Sem contar o que está acontecendo nesses últimos três dias. Muitos me surpreenderam. Meus amigos, tanto os "velhos", de Colorado, quanto os "novos", daqui de Curitiba, mostraram um grande afeto por mim chamado saudade, e eu também senti deles, mas não esperava. Os professores com os quais eu conversei, principalmente o Nadim e o Fábio (mas este último falou para a sala), que me animaram de forma magnífica - obrigada, Nadim, pelas palavras de hoje. E pelos desconhecidos, que me fizeram um bem danado - não falarei o porque.
Eu sou uma eterna sonhadora (eterna até demais), e esperançosa também. Eu me animo muito fácil - não sei se isso é bom ou ruim, mas voi la. Ao mesmo tempo que eu gosto das músicas da desvairada da Pink, eu adoro o ritmo romanticóide da Hilary Duff ou da Taylor Swift. Alías, por mais que eu tente, eu não consigo esconder que sou "romantiquinha" ao extremo (maas isso não vem ao caso). Só sei que isso me faz bem.
Eu só espero que esse meu sentimento seja verdadeiro, e que TUDO que eu sonho para mim - e enfatizo, TUDO - dê certo. Está certo, não serei exigente, alguma coisa ou outra pode ficar para depois (não a vaga na universidade, ela não) ... Não tenho tanta pressa, vou viver para mais de 100 anos, tenho uma vida pela frente...

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

"Sei lá, sei lá...

... A vida é uma grande ilusão
Sei lá, sei lá
Só sei que ela está com a razão."

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Meu exemplo

Minhas intuições se tornam mais claras ao esforço de transpô-las em palavras. É neste sentido, pois, que escrever me é uma necessidade. De um lado, porque escrever é um modo de não mentir o sentimento. De outro lado, escrevo pela incapacidade de entender, sem ser através do processo de escrever. - Clarice Lispector

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Positivista

Dormir virou um sonho
Mandamos um abraço pro domingo
O calendário com feriado
Ficou com Thomas Morus
(porque ele escreveu utopia)

Vivemos na Terra do Nunca,
Mas não a do Peter Pan.

Nunca descansamos
Nunca saimos
Nunca paramos de estudar...

Sempre numa segunda eterna
Com uma semana inteira
Pela frente.

Quando esta finita
Semana infinita
acabar...

Que desespero,
chegou a hora.
Saimos da Terra do Nunca,
pra enfrentar a Guerra do futuro
Do nosso futuro.

Todos, por uma
VAGA.

Agora é esperar
a tão sonhada
lama terapêutica.

Seria o fim?
Não, pensamento Positivo:
tudo para um começo,
eu sei que chegarei lá.

sábado, 5 de setembro de 2009

Retrato de Família


Mamãe, por favor, pare de chorar
Não suporto mais esse som
A tua dor é dolorosa para mim e
Está me fazendo mal
Eu ouço vidros se quebrando
Sentada em minha cama
Vocês brigam por causa de dinheiro
E por mim e meu irmão

Não é fácil crescer em meio a 3ª Guerra Mundial
Nunca sabendo o que o amor pode fazer
Você vai ver, eu não quero um amor que me destrua
Assim como está fazendo com a minha família

Nós podemos melhorar isto
Eu prometo que serei melhor daqui a diante
Mamãe, eu faço qualquer coisa
Nós podemos ser uma família
Papai, por favor, não vá embora

Papai, pare de gritar
Eu não aguento mais
Faça a minha mãe parar de chorar
Pois eu preciso de vocês dois juntos comigo
A minha mãe te ama!
Não importa se o que ela diz é verdade
Eu sei que ela te magoou,
Mas não se esqueça que eu te amo também
Estou fugindo disto hoje, estou fugindo desse barulho
Eu não quero voltar para aquele lugar
Mas eu não tenho escolhas

Mas, no nosso retrato de família
Nós parecemos muito felizes
Vamos brincar de fingir, vamos agir assim
Fazer com que isso se torne natural
Eu não quero ter que dividir as férias
Eu não quero dois endereços
Eu não quero um meio –irmão
E eu não quero que minha mãe tenha que trocar o seu ultimo nome

Mamãe eu serei boazinha
Eu serei muito melhor
Eu vou falar com meu irmão
Eu não irei cuspir o leite durante o jantar
Eu farei tudo direito
Eu serei a sua pequena garotinha para sempre
Eu vou dormir a noite
Papai não vá embora... não vá, papai.
b
b
b
P.S.: desculpa se eu sumi gente, só que topo tudo pra passar no vestibular, até deixar de escrever. Mas não sumam, leitores ociosos!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Teoria da Relatividade

Não, eu não falarei de física... a matéria de hoje só me serviu de título. E graças a Deus SÓ, se não eu já estava ficando louca.

Bom, meu antepenúltimo post foi bem ufanista, minha amiga queria discutir (imagina a discussão) na padaria comigo sobre isso, mas eu já expliquei pra ela: nessas férias suínas eu não assisti JN. Meu Deus, dois dias depois do post eu já estava indignada com a situação do Brasil. Eu só me segurei até agora para evitar maiores contradições. Mas, como dizia Pitty "eu sou uma contradição e foge da minha mão fazer com que tudo que eu digo faça algum sentido". Então...

Que situação. Esse "jeitinho brasileiro" é um caos mesmo. Explodem os atos secretos, todo mundo viu os papéis dos atos, o Exelentíssimo presidente fala que "Sarney é ser superior". Mais revelações, Sarney além de ocultar atos oculta o nepotismo, todo Brasil ouve a gravação da ligação do Sarney com a filha, tudo muito bem arranjado. E agora, NADA! Simplesmente pararam com as investigações, fim de papo! Tudo é muito relativo mesmo, ainda bem que o Brasil ainda tem suas belezas naturais, mulheres bonitas....Tem certeza?

Reafirmo, TUDO é muito relativo. Quem diria que naquele "filhote de ditadura" do Hugo Chávez, estando a Venezuela cheia de problemas com censura, populismo, corrupção y otras cositas más, o país venceria pela segunda vez consecutiva o Miss Universo? E a nossa brasileira nem ficou entre as quinze finalistas, e a última vez que ganhamos foi em 1968!! Realmente, a venezuelana arrasou com o batom vermelho. E o vestido!

Pura contradição. Ou então, isto é só uma questão de ponto referencial. Tudo muda, dependendo do ponto de vista. Menos a luz, que sempre vai ter uma velocidade igual a 300000 km/s. Mas deixemos a teoria de Einstein para outro dia...

sábado, 22 de agosto de 2009

Metamorfose

Como uma borboleta em sua metamorfose.
Como uma primavera que recomeça.
Ano após ano, dia após dia,
Somos nós.

Aquela infância inocente,
Sem medo de agir, de pensar,
De amar.

Aquele prazer com um sorvete,
A amizade sincera.
Perder isso? Para quê?
Para levar bofetadas de um mundo sofrido?

Tenho que mudar, quero mudar.
Quero ser uma coisa nova...
Não! Serei alguma coisa nova!
O quê? Não sei.

Como uma borboleta que não sabe a cor das suas asas,
Como a primavera que não sabe quais flores irão florescer.
Porque o amanhã só existe depois de abrir o casulo.


P.S.: Este foi o meu primeiro poema publicado em livro. Fiquei, com ele, em 2º lugar num concurso de poesia. Qualquer dia desses eu trago o outro poema, publicado também no mesmo livro.
P.S.S: Karen querida, muito obrigada pelo elogio de hoje. Você não sabe como me deixou feliz dizendo que viria ler mais vezes. Espero que venha, de verdade!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

É liindo não é, Caetano?

Raramente me sinto ufanista. Hoje estou assim. Nada como a influência das aulas de geopolítica da professora Luciana ou voltar a assistir jornal após estas férias suínas.

Todos nós, tanto brasileiros como as outras nações, temos sempre uma tendência de louvar o estrangeirismo: o que vem de fora que é bom, importante. Nunca damos valor àquilo que é nosso por direito, só criticamos. E na verdade isso é errado.
Temos que valorizar o que é nosso, para fazer-nos reconhecer. Nós temos um país estupendo, um litoral magnífico, uma terra fértil, uma floresta enorme, águas abundantes, recursos naturais férteis, um povo acolhedor, uma cultura formidável, comidas típicas ótimas... sem contar o futebol! (E olha que nem é ano de Copa!)

O fato é que sim, nós temos erros catastróficos, violência, fome, miséria, mal uso de recursos, corrupção, entre outros tantos vergonhosos. Mas que país não tem problema? Vamos continuar valorizando um país com problemas que não me envolve? Ora, se é assim, valoriza o que é teu, o Brasil! O considerado melhor escritor de todos é Machado de Assis. O mundo inteiro quer conhecer as praias do nordeste, o Rio de Janeiro. Quem não sabe que o melhor time do mundo de futebol - e ultimamente o de vôlei - é o Brasil? Quem país tem esse povo contente, festeiro, amigável. Que país une uma população inteira em um dia que movimenta todo o Brasi, o Carnaval?!

Como diz Cateano Velosso, o Brasil é lindo, eu não tenho nada a reclamar! Devemos ter orgulho de sermos brasileiros!!

"Ah esse Brasil lindo e trigueiro
É o meu Brasil brasileiro
Terra de samba e pandeiro
Brasil, pra mim!"

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Anel de família

_ Fica com ele, filha, é herança do seu avô, era a aliança dele.

Foi isso que a minha mãe disse pra mim. Eu fiquei muito, muito honrada.
Eu nunca conheci os meus avôs, só as avós. Os dois já tinham morrido quando eu nasci. E eu senti falta de um avô, das palavras sabias que eles poderiam me dar, das brincadeiras que poderíamos fazer, dos sorvetes que ele pagaria pra mim.

O anel que eu recebi era do meu avô por parte de pai, seu Nelson. Eu tenho certeza de que ele seria o melhor avô do mundo pra mim. Não é desprezo pelo outro, é só que eu, psicologicamente, me pareço muito com a família Menon. Quando ele morreu, meu pai ficou com a aliança, e mandou fazer um solitário para a minha mãe.
Parecia que ele sabia que um dia esse anel seria meu. Eu sou apaixonada por solitários, e o primeiro que eu vi foi esse. O ouro amarelo em contraste com a pedra branca e reluzente, que brilha sozinha, mas imperante. Receber esse anel foi uma honra.
Mas o meu apego com esse anel não é só material. Esse anel marcou o início de uma família, da família Menon. Ele é história. Saber que aquele anel já existe a mais tempo que eu me atordoa. Quantas experiências ele "viveu" com o meu avô e com a minha mãe? Quantas lembranças?

Esse anel marcou momentos importantes na vida de cada um. A partir de agora, ele irá marcar a minha vida. Misteriosa e solitáriamente, como um raio de luz que refrata no seu brilhante, sim, ele marcará.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Diz Contente

Diz contente com a vida
Diz contente com o que não viveu
Diz contente com o passado
Diz contente com o que virá, no futuro

Diz contente com o trabalho
Diz contente com o desemprego
Diz contente com o chefe
Diz contente com o empregado

Diz contente com o Brasil
Diz contente com a globalização
Diz contente com o senado
Diz contente com a eleição
que vem logo ano que vem, na Copa?!

Diz contente com a namorada
Diz contente por não ter uma
Diz contente com a cerveja de outra marca
Diz contente com a ressaca do outro dia

Ah, ele se diz contente com tanta coisa
Mas é de se ver
Como ele é descontente.

domingo, 9 de agosto de 2009

Tragédia

Não passei no vestibular, assisti pela 3ª vez "Marley e Eu", chorei mais que da primeira vez. E sempre que sou derrotada eu me perco, nunca sei qual o é o caminho certo a seguir (John Grogan era jornalista, e você, caro leitor ocioso, que lê todos meus incontroláveis posts, já sabe do que estou falando). Para espairecer, fui dar uma volta com a Lessie. Andamos tanto que ela chegou em casa esbaforida, bebeu água incontrolávelmente de forma que depois ela ficou engasgada e quase vomitou. Senti culpa. A lua estava linda, perfeitamente esférica e com um brilho inigualável.

"Me sinto só, mas quem é que nunca se sentiu assim, procurando um caminho pra seguir, uma direção"... É errado querer alguém que te entenda, com quem eu posso ser eu mesma, sem ser a minha mãe ou a Lessie? Eu sempre escuto, sempre, mas nunca me ouvem. Eu estava calada sim, e esse não é o meu normal, mas eu dizia com o meu silêncio "Ei, eu não to bem!" Eu gritei com a minha inapreciável presença, mas não me ouviram.

Eu não entendo, somos todos uns descontentes! Quem tem não quer, quem quer não tem, quem tem quer mais, quem não tem só quer um pouco, não precisa de muito, não!
A minha bomba ascendeu. Qualquer dia desses eu estouro.

"Tô aproveitando cada segundo antes que isso aqui vire uma tragédia."

P.S.: Ah, feliz dia dos pais! O meu tá aqui, feliz da vida. Ainda bem, afinal, eu o amo.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Sorte de hoje:

Não conte cada hora do dia. Faça cada hora do seu dia valer a pena.

Tomara mesmo que todas as horas do meu dia hoje valham a pena. Meus nervos estão à flor da pele... Ontem, Deus me mostrou uma coisa: o milagre é do tamanho da nossa fé. Tomara que minha fé seja grande, tomara mesmo! ;x

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Oh Lua...

"o meu coração
corre estrada afora
vive essa emoção
a trezentos por hora...
traz alguém pra mim
escute por favor!"

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Quando a paixão ardente acontece

Se a pessoa que você ama, treme quando a abraça, se você sente os seus lábios ardentes como brasas, se você sente a sua respiração se agitar, se você vê nos seus olhos um brilho febril...


MANDE-A À SANTA CASA,ELA TEM GRIPE SUÍNA!!!!!!

hehehe... mandaram isso pra mim, não pude evitar. E eu sei, meu blog está às moscas. Pelo menos elas estão aqui para ler. Queridos não-leitores, eu voltarei.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Burn this fucker down!

Tô perplexa. Nao quero, nem devo, explicar porque... até tinha começado, tava ficando bem estruturado o post, mas eu resolvi apagar tudo e deixar como está agora: em off.
Tudo estava indo muito bem hoje, eu estava meio "singing in the rain", eu havia feito as pazes com o frio e a chuva (com as quais eu brigara ontem à noite)... mas esse mundinho ridículo me deixou chocada com a realidade.

Não que eu seja socialista, comunista... longe de mim, eu sei que adoro um luxo e coisas caras, eu sei que minha paixão são viagens, eu sei que eu sou meio influenciada pela grana. Mas o que me consome é a forma que as pessoas fazem pra consegui-la: tudo muito sujo, muito corrupto, muito desumano, de forma mais atroz e inescrupulosamente possível. E eu não estou falando (só) dos políticos não, esses donos de empresas, essas instituições, os "poderosos" que conseguem subir na vida e esquecem que já foram um nada, se apropriam da força humana alheia e aproveitam da dependência e sonho destes para conseguir mais dinheiro, e ainda tem a cara de pau de fingir que não é com ele! Isso é imperdoável, é ridículo, é revoltante!

Será que não resta ao menos pena neles? Será que eles não tem dó da pessoa que faz de tudo para receber o mísero salário dado? Será que não pensam que as pessoas tem sonhos, de estudar, de ganhar dinheiro, de ser alguém na vida, de fazer carreira, de ter um diploma? Pena, o pior e mais odioável sentimento, será que nem isso eles tem?

Se eles não sentem pena dos outros, eu sinto pena deles.

"This used to be a funhouse
But now it's full of evil clowns
It's time to start the countdown
I'm gonna burn it down down down ...
Burn this fucker down!"

domingo, 26 de julho de 2009

Um Cúmulo!

Estava eu a jantar assistindo tv ontem, e passou uma propaganda dizendo para os pais levarem seus filhos ao Shopping para verem "boizinhos, porquinhos, pôneis e muitos outros animaizinhos..." Eu fiquei pasma, que cúmulo!!

Agora sim, eu entro as piadinhas do meu professor de biologia, o Pedrão, que sempre diz "você, que é piá de prédio e que conheçeu cenoura no google... " Agora sim eu entendo porque quando eu era criança meus pais quiseram sair de Maringá e ir para Colorado. Meu Deus, que calúnia, ir num shopping ver vaca! Caramba, a 5 quarteirões da minha casa eu via um rebanho! Todos os dias, para ir ao colégio, eu passava do lado de duas éguas que pertenciam ao meu vizinho! Sem contar as inumeras vezes que eu andei de pônei ou de cavalo!!

Essas crianças de cidade grande não saber o que é ter infância... Ficar sentado em frente a um video-game (tá, sejamos mais modernos, a um nintendo Wii) ou de um computador, depender dos pais para ir à esquina, para elas isso é infância! Elas não sabem o que é brincar de esconde-esconde num espaço de cinco quarteirões, elas não sabem o que é brincar de bets ou "queimada" no meio da rua, com o campo delimitado por riscos feitos com pedras, elas não sabem ir à escola a pé, e voltar parando na vendinha pra comprar "geladinho de morango" pra ficar com a língua vermelha! Isso sim é ter infância, isso sim é ser criança!

Hoje, esses "piá de prédio" tem que ir á exposições NO SHOPPING pra ver vaca, ou então fazem uma EXCURSÃO nas férias pra dizer que conhecem um sítio na vida! E os pais aceitam isso, eles aceitam pegar o carro e levá-los ao shpping para ver porcos rosinhas e limpinhos! GRANDE EXPERIÊNCIA essa! Eles nunca vão ver os porcos na sua pura realidade: sujos, fedidos, e prontos pra matança... Sim, eu já vi matarem um porco! Procedimento caseiro, nada de curtumes ou fábricas!

Ah, eu me revolto com essa situação (eu sei, dá pra perceber!), a minha mãe sempre me pergunta por que eu gosto tanto de cidade grande... agora eu sei: Porque eu nunca tinha intendido porque mudamos de uma. E porque eu não tenho filhos.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

O alvo

Ela estava lá, sentada. Começei a repará-la. Ela tinha olhos fixos, como se mirasse em algum alvo. Mas ela estava imponente, o vento batia em seu rosto e balançava-lhe fios brancos de tão brilhantes e iluminados pelo Sol que fazia também seus olhos virarem duas valiosas pedras redondas. As vezes piscava, o Sol estava realmente forte. Mas estavam fixos.

Então, repentinamente, ela se levanta e começa a correr... como se não pudesse mais parar, como se algo agisse sobre ela. Percebi seus músculos se contraindo, seus olhos continuamente vidrados, o movimento de seu pequeno, mas forte corpo. Ela corre à procura do seu alvo invisível, encontra obstáculos, sim, mas desvia facilmente, como se já soubesse como enfrentá-los, como se fossem dificuldades já vividas, comuns. Eu nunca vira algo tão parecido. A força, a vontade com que fazia tudo aquilo, a esperança de encontrar um alvo que talvez inexista, mas que pode aparecer. Ela corria com toda a sua garra, sem pensar nos outros ou em si mesmo. Ela só visava o alvo.

E assim, depois de muito correr, ela pára. Sua respiração está ofegante, mas seu brilho continua o mesmo, o Sol a faz importante, como se ele precisasse dela para brilhar. Ela deita calma e graciosamente, como quem já acertara seu alvo, e que agora, vitoriosa, pode descançar. E seus olhos agora estão brilhantes, fortes, mas com uma calma, doces e singelos. Ela volta o seu olhar para o oceano que há, sei que há, dentro de si.

E eu me voltei à vida.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Você aceita?

Amizade é algo muito forte, algo que se tem (e que se deve ter) a vida inteira. A infelicidade está na ausência da amizade, do companheirismo, do "estar ao lado". É uma coisa de fidelidade, lealdade, é mais que festas, mais que fotos...

A amizade na verdade é quase um casamento, vocês se põem a prova toda hora, é aquela história de "pretender ser fiel, amar, respeitar, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que a morte os separe"... Isso é ser amigo mesmo, de verdade.

É isso que se tem com um amigo: a confiança, por mais que ele faça algo errado, você sempre saberá que ele não fez por mal. Um amor que se escolhe, nao vem por acaso (como o amor pela família). Um respeito pelo que seu amigo é, mesmo que ele seja estranho, aceite-o, pois ele te aceita... E estar com ele sempre, independentemente de circunstâncias!!

E aí, aceita ser um legítimo amigo??



*Esse post era pra ter saído no dia do amigo, mas eu num tava inspirada, então eu fiz "O lixo" (hehe, que ambiguidade!). Bom, tá aê!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

O lixo

Ela acaba de descer do navio. Ele, um representante britânico, estava no porto.
_ Olá, eu vim fazer a entrega.
_ Oi, eu já estava aqui à espera da devolução do lixo. Você é a Alícia, certo?
_ Isso mesmo, Alícia. E você é...?
_ Nicolas, prazer.
_ Pois então senhor Nicolas, os containers com o lixo que vocês mandaram para o Brasil já estão entregues. E a fama de um "jeitinho pra tudo" é brasileira, hein?!
_ Primeiramente, pode pode me chamar de você... Quanto ao lixo, a responsabilidade não foi minha, eu recebi esse encargo agora, depois dessa confusão... realmente achei uma falta de respeito o que fizeram. Eu adoro o Brasil, eles não sabem como é bom lá, se não eles nã teriam feito isso!
_ Ah, então você gosta do Brasil?
_ Sim, muito. E você, gosta da Inglaterra?
_ Eu adoro a Europa. Vim muitas poucas vezes para cá, mas sei que aqui é meu lugar... Eu adoro esse frio, a neve, a elegância européia...
_ Uma brasileira que gosta de neve, que surpreendedor!
_ Bom, eu preciso descarregar aquele navio, tudo bem que lixo é de ninguém, lixo é tão vazio, tão... Lixo! Já pensou nisso? Ele tem tudo, mas não tem nada, ele já pertenceu a alguém, mas agora ele se pertence... fica jogado, acabado, deteriorando, como se fosse um...
_ Lixo?
_ É, lixo!
_ Agora estamos filosofando sobre o lixo!!
_ Desculpe, as vezes eu falo demais.
_ Já que você gosta de falar, e eu de te ouvir, pode deixar que meus encarregados cuidam do descarregamento, tenho certeza de que nenhum saco plástico retornará ao Brasil... Já que está nevando, poderíamos tomar um capuccino quente, jogar conversa fora...
_ Tudo bem então. A conversa jogada vai para o meu lixo, ou para o seu?
_ Agente pode ir guardando num container, e ver no que vai dar...


Renata Menon

P.S.: Eu fui por base na crônica "O lixo", do Luís Fernando Verissímo. Eu adoro suas crônicas, e essa me fascina. Simples, mas irreverente. Há três anos a li, e nunca mais esqueço. É claro que a minha não chega aos pés dele, mas os discípulos nunca são melhores que os mestres! E também, nada como assistir um dia de jornal para eu ter novas idéias.

domingo, 19 de julho de 2009

Ebulição

Meus pensamentos borbulham... eu tenho tanta coisa pra dizer!!

Eu quero criticar o Brasil e o ensino público que está no seu estado crítico e ninguém faz nada por isso... e nem adianta fazer, se a própria população não se contenta com o que tem, não adianta dar mais, eles sempre vão querer mais e mais, todo mundo é muito descontente com tudo!! O povo destrói o pouco que tem... destrói o transporte público, destrói as escolas, destrói o pouco espírito cívico que ainda existe... e o governo agradeçe, assim ele pode manipular cada vez mais a população inculta, qualquer coisinha inútil que ele fizer será motivo de aplauso e votos!!

Eu quero sonhar com as minhas viagens pelo mundo, eu quero ficar mais tempo com os meus velhos amigos e com meus pais, eu não quero voltar pro cursinho, eu quero entrar na faculdade - pública, é claro - pra poder realizar meus grandes sonhos!!

Eu quero falar dos meus sentimentos, da minha forma de expressá-los, porque eu tenho esse meu jeito "miss simpatia", mas que no fundo não gosto muito, porque eu sempre estou com um sorriso, e daí os outros acham que eu nunca tenho nenhum problema! Eu sempre escuto, eu nunca falo... geralmente me dá vontade de chorar, mas chorar em público?? NUNCA, eu já fui tachada de chorona na minha vida, e não faço mais isso, eu criei minhas formas de conter as lágrimas e assim, tudo fica relativamente bem...

Eu quero gritar, mas vão achar que eu to pirando!!!............ Será que eu não tô??

"Por isso uma força me leva a cantar
Por isso essa força estranha no ar
Por isso é que eu canto, não posso parar
Por isso essa voz, essa voz tamanha!!"

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Um Caos

Esse meu jeito hispânico/português/cearense de falar muito (mesmo) e alto me prejudica... não só a mim, mas aos outros tb. Nada como dizer a coisa errada, na hora errada para as pessoas erradas... eu sou um caos.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Sorte de Hoje:

Estude como se você fosse viver para sempre. Viva como se você fosse morrer amanhã!"

("If live is a dance floor, God is a DJ!!")

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Rotineiras anormalidades

Essa é literalmente a 1ª vez em que eu não estou inspirada. O que o desgaste físico e mental (devido o vestibular) e a falta de compromisso para assistir jornal não faz.
E, pela primeira vez eu digo: preciso voltar à minha rotina.

Não acredito, detesto rotina, detesto o "sempre a mesma coisa", o que me faz bem é o novo, o inesperado, o surpreendente! Esse é o meu problema com as férias pacatas... sempre o mesmo acordar-comer-durmir. Eu não fui feita para hibernar... prefiro dormir tarde e acordar cedo, sabendo que eu tenho mil coisas para fazer! Preciso de movimento, de ocupação!

Passar a manhã inteira pensando estressa... hoje, achando que não daria tempo de passar a redação a limpo começei a tremer, meu coração batia forte e tive que controlar minha respiração... engraçado sim, uma moçinha desesperada fazendo de tudo para passar no vestibular o mais rápido possível. Pra que? Para poder sentir tudo isso que eu descrevi denovo, mas por outro motivo! quero viajar, quero chorar de alegria, quero conhecer lindos lugares, quero tirar muitas fotografias, quero uma memória cheia de lembranças, não um "oi, eu não sei de nada do mundo porque eu não vivi!". É isto que eu quero: VIVER (... e não ter a vergonha de ser feliz, cantar a beleza de ser um eterno aprendiz... disculpa, me empolguei.)

"Lordy, Lordy, Lordy!
I can't help it i like to party, it's genetic!
It's electrifying, wind me up and watch me go
Where she stops, nobody knows!!" (Bad Influence - Pink)

domingo, 12 de julho de 2009

Só pode ser?

E nada como a adrenalina nas suas veias, a sensação de que "tem que ser agora", e seu coração que bate forte, e seu cérebro que não para, você sabe do que estão falando, precisa resolver tudo isso... e seus olhos que não piscam, e aquela tensão, a adrenalina não sai de você, até tenta se acalmar, mas não dá, é algo mais forte, tem que fazer tudo a tempo, mas aquele "tique" na perna que não para de tremer não te larga, controle-se! E aquela fome descontrolada mas que ao mesmo tempo você não quer comer, quer se concentrar, precisa realmente terminar, seu futuro está em jogo. Isso só pode ser amor? Hahaha, não não, meu bem, isso é um vestibular!

*Aaah, a Pink realmente me conheçe, e suas músicas são realmente pra mim, só pode ser!!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Estoura tua bolha!

Bom, meu penúltimo post (Brincadeiras da Vida III) tava ficando meio polêmico, minha amiga e eu debatemos digamos que muito sobre o assunto, só que seu último comentário me fez pensar... não se relaciona a nada do que dissemos no já dito post.

Ela disse algo sobre "ver a realidade". E eu descobri que eu adoro essa realidade: ela consegue me surpreender, como tudo que eu gosto, como as pessoas que realmente estão ao meu redor, como cada sabor, cada palavra que sai da minha boca e que entra nos meus ouvidos. A realidade me surpreende a cada momento.

A realidade não é como nos contos de fadas, onde tudo é previsível. Lá eu não posso me arriscar, Lá eu não posso cantar mal, não posso estar feia, não posso chorar, não posso ter amigos baixinhos só porque são... lá eles só podem ser restritamente anões!!(hehehe). E não posso nem escolher se serei a vilã ou a moçinha! Lá eu terei que correr risco de morte pro meu príncipe encantado me encontrar! Lá meu num posso nem comer maçã sem medo!! xD

A realidade muitas vezes é dura, concordo, mas creio que ela é assim, não tem como mudar, isso serve para nos fazer crescer, mudar, aprender! Hakuna Matata, meu bem! "Você tem que por o seu traseiro no passado"!! Viva a realidade, surpreenda a realidade para ser supreendida por ela! Não, isto aqui não é um texto de auto-ajuda, mas é que tudo que aconteceu, acontece ou acontecerá na minha vida teve/tem/terá seu significado, por mais duro ou perfeito que tenha sido!

Nos contos de fadas tudo é muito bonitinho, tudo muito certinho, tudo muito "inho". Chega uma hora que cansa, sempre é a mesma coisa, a mesma história!!

Vale a pena parar de procurar um "felizes para sempre" e ir em buscar do "vivendo enquanto há tempo"! Make it better, everybody and everywhere!! Relaxe, large seu egocentrismo pra lá, seja realista. O mundo nunca foi e nunca será perfeito. Por que então que seu mundinho, tua bolha irreal deve ser perfeita? Por que nada de mal pode acontecer contigo? Seu infantil, estoura tua bolha!!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

E quanto a mim?

"Eu vou esperar por você, disse ele, sorrindo com convicção. Seu olhar me dizia que, apesar de tudo, ele me amava. Eu não precisava dizer nem mais uma palavra. Sabia que, mesmo que implorasse a ele que me esquecesse, ele não esqueceria. Quando há alguém esperando por você significa que existe esperança (...) Com lágrimas silenciosas caindo pelo rosto, eu me virei e sai." (Nemat, Marina - Prisioneira em Teerã, pg. 195)

Será que alguém espera - ou esperará - por mim? Será que eu saberei quando isto acontecer?
Será que eu sou a amiga "semi-princesa" da "fadinha de asas quebradas", ou sou apenas o passarinho cantador que fica nos galhos só vendo a cena do encontro dos dois amantes, da princesa e do príncipe encantado?

P.S.: esse livro foi sinceramente um dos melhores presentes que eu recebi na minha vida.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Brincadeiras da Vida III

No primeiro, eu falei das crianças e dos adultos. No segundo, só dos adultos. Neste, falarei só das crianças.
Algo me perturba há dias... mais especificamente na ultima sexta que eu estava em Curitiba.

Há uns 15 anos atrás, as crianças com cerca de 4 e 5 anos pulavam de felicidade ao ganhar um LP da Xuxa, se fantasiavam e tinham o microfone com "fru-frus" laranja, cópia perfeita ao da Xuxa no programa "Xow da Xuxa"... e as músicas da Xuxa eram relativamente inteligentes para crianças dessa idade: tinham conteúdo, tinham histórias, tinham ideologias, e claro, tinham ritmo (como em "Lambaxuxa", ou então a consagrada "Ilariê").


Passados 4 anos, novas crianças ainda ouviam Xuxa, cujas músicas já tinham mudado um pouco, temas um pouco mais românticos e músicas um pouco mais agitadas. Só que aqui já começou a existir a Era Sandy & Junior, músicas "romanticóides" cheias de "eu cresci agora sou mulher" ou então algo que fugia da inocência das crianças como "pra você me dar um beijo, você vai ter que rebolar..."

Aliás, o que realmente fugia da pura inocência de crianças de 5 e 6 anos era o "Tchan". Digo isso por experiência própria: minha irmã, nessa idade, ouvia Xuxa. Eu, com essa idade, ouvia Xuxa também , é claro, mas eu sabia todos os passos de "Segura o tchan, amarra o tchan, segura o tchan tchan tchan tchan tchan... depois de nove meses você tem o resultado..." - e isso lá era música pra uma criança ouvir???

Mas, como eu sempre digo, esse mundo consegue me surpreender. Estava eu no tubo esperando o biarticulado para ir à rodoviária, e lá tinha uma menina de 4 anos, 5 no máximo. Ela começou a cantar "a magia está no ar", erguendo as mãozinhas para cima... eu pensei, será que é uma nova música da Xuxa? Me enganei. Ela continuou "...sinto fogo na arena, o cavalo a celar, isso é coisa de cinema, uma beca invocada, um pingente no chapéu, ouço uma oração, sinto um pedaço do céu, alô galera de cowboy, alô galera de peão, quem gosta de rodeio bate forte com a mão!!"... Juro que pensei "esse mundo está perdido". Essa criança nem sabe o que significa "uma beca invocada", nem sabe a origem da palavra cowboy, e estava lá, cantando toda saltitante! Mas a culpa não é só dela, nem só dos pais!! Ora, a partir do momento que a saudosa Xuxa começou a cantar "5 patinhos foram passear..." com aquelas melodias de fazer neném dormir, o que as crianças, cheias de energia por causa das balas e chocolates, iriam preferir: dormir ou pular, mesmo sem saber o porquê da pulação?

Convenhamos, inocentes elas continuam sendo, é claro, mas cadê a liberdade de expressar essa inocência? Cadê os adultos que proclamam o amor, um "arco-íris de energia"? Quem se candidata a essa função??

domingo, 5 de julho de 2009

Ontem eu larguei os bets...

... e dançei 5 horas seguidas até me acabar, dançei tudo o que eu tinha de direito, dançei até minhas energias e nervosismos se esgotarem!! =)


*Já sinto saudades de alguns de Curitiba... quem diria? Quando fui me despedir de um deles, recebi um abraço apertado, mas sai e não virei para trás. Como queria ter olhado.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

À espera da calmaria

É impressionante ver a expectativa de todos os vestibas pro ínicio das férias. Todos estão cansados, exautos daquela pesada rotina de seis aulas por dia e mais 5 ou 6 horas de estudo em casa (estou me baseando naqueles que realmente estudam). Eles não aguentam mais ouvir os professores, não aguentam mais dormir tarde e acordar cedo, não aguentam mais pensar para fazer um exercício ou uma redação, nem querem mais olhar pra cara dos amigos do cursinho!

A nossa ansiedade nos mata, contamos as horas esperando o fim de uma aula, contamos as aulas à espera do fim do dia, contamos os dias esperando o final de semana! Temos consciência que o próximo semestre será pior (beeem pior, considerando só as 128 aulas já marcadas pro ENEM e mais as específicas que eu não tenho noção de quantas são), e por isso devemos aproveitar ao máximo essas duas escassas semanas merecidas.

Mas amanhã é o último dia (para alguns que não adiantaram as férias) e depois é só relaxar! Graças a Deus, é como nos diz o sábio ditado: Depois da tempestade sempre vem a calmaria!!

P.S.:Tudo bem que eu crio um post atrás do outro, mas é que eu não consigo me conter.

É, tá difícil, mas...




... "se a história for sempre assim, melhor pra mim."




Ah, como é bom encontrar sua paz de espírito. Preciso de férias.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Entre o dom e o livre arbítrio

Havia uma garota. Ela nasceu com um dom. Desde pequena ela sabia o que "queria ser quando crescer". Ela passou a vida interia visando, para o seu futuro, essa carreira: ser médica. Ela estudou, chorou, estudou mais, até passar. Se ela é um exemplo? Sim, ela é um orgulho. A melhor do curso. Fica brava quando tira 85, foi convidada para fazer monitoria (geralmente os alunos devem fazer uma prova para isso). Ela é um orgulho.

Há uma outra menina. Essa, bem diferente da primeira, nasceu aparentemente sem um dom específico. Inútil? Nããão, ela só não descobriu ainda qual o seu maior e verdadeiro dom. Pois é, ela passou a vida inteira sonhando, ora seria atriz, ora cantora, ora modelo. Talvez veterinária, mas não, ela não aguentaria ver um cachorro morrendo nas suas mãos. Já pensou em farmácia. Mas ela sonha: sonha em viajar, ela tem um mapa com destinos marcados que ela irá conhecer. Sonha em viver bem, talvez até bem demais. Fútil? Não sei. Não é algo fisível, ela não é uma patricinha mimada, já achou que fosse, mas viu que era diferente das "filinhas de papai". Mas ela sonha alto, disso ela sabe.

Devido isso, resolveu fazer medicina. Não, ela não está "seguindo os passos" da irmã. Ela só achou que era o melhor para si, era o caminho certo para a realização de seus sonhos. Não que ela só pensasse no dinheiro, que pouco ligasse para os pacientes que estavam por vir. Ela acha o poder de curar, de fazer o bem para os outros um ato lindo. Ela sente raiva daquelas pessoas que sentem pena dos outros só porque têm algum problema.

Só que esta garota andam descobrindo um certo dom. Livros, revistas, informações, imagens, artigos, colunas... Isto anda te fascinando. Ela se descobriu escrevendo. Vai ao shopping não para ver vitrines, mas para ir a uma megastore. Adora filmes, adora fotos, adora falar. Ela só não sabe se esse é o dom que procura dentro de si.

Ela está indecisa. Não sabe mais se quer medicina. Talvez faça jornalismo.
Decisão difícil. Está à procura de uma resposta, de um caminho. Do seu caminho.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Trindade Santa

Já deixei muitas coisas nessa vida.

Alegrias, tristezas, indiferenças.
Família, amigos, paixões
Notas, provas, trabalhos.

Conversas, brigas, reconciliações
Sonhos, realidades, histórias
Vícios, hobbies, desenhos.

Mas nunca deixei uma tríplice aliança,
uma santíssima trindade,
poderosa, unipotente.

Essa trindade vive comigo
está em mim.
Sou sua prisioneira voluntária.

A minha vida
é a minha santíssima trindade:

Meu passado.
Meu presente.
Meu futuro.

Receitinha básica.

Olha, quer saber como envenenar alguém? Não ponha no vinho. Um bom apreciador de vinho sente a diferença. Coloque nas guloseimas, docinhos, quitutes. Com certeza ninguém sentirá!!

"I wanna start a fight... So what?!"

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Boas conversas

(...)
_ Então, o Matt é muito amigo, eu adoro ele.
_ E eu adoro pão de queijo! hehe.
_ Eu falei para ele, quem me dera, Matt!
_ E continuou, "é ele que tá pegando!" hehehe.
_ Hahahaha, não, ele quer é acabar comigo, isso sim!
_ Ai ai, eu tô me divertindo com essa história!
_ Muito obrigada, você se diverte com a desgraça da sua amiga aqui!
_ Não é desgraça, é bonitinho!
_ Então, daí o Matt: "Você está...?", e eu disse que não.
_ É muita meiguice junta!
_ Pois é amiga, eu amo ele. (esse ELE já não é mais o Matt, é um amigo aê!)
_ É fato, com amigo normal não rola isso.
_ Ah, eu até me estresso com ele!
_ Aiai, quem via essa guria pensava "que anjo, que descência"! Fala a verdade, tá disvirtuando os curitibanos?
_ Ahn? Quem, eu? Não (sic*). Minha barriga tá doendo de tanto rir.
_ Na minha terra isso se chama "prenhez", mas... Avisa ele (sic)! Parabéns pro papai!
_ Vou avisar, calma aí.
_ Não acredito! eu queria tanto conhece ele só pra zuar ele nessas horas!



_ Comenta lá, só tem um comentário, do Carlos. Adoro o Carlos, ele é muito presente.
_ E ele é profundo né, ele escreve tão bem!
_ Ele me faz chorar... Hehe, daqui a pouco as duas vão estar se estapiando pelo coração do Carlos.
_ "O nerd de hoje é o rico de amanhã, garota escolha já seu nerd!"
_ Ah, eu amo essa música, até porque o cara mais sexy que eu conheço é o Bill Gates.



_ Meu Deus, você acabará comigo! "...essa daqui é aquela amiga da Rê (sic) que eu tinha falado pra vcs!"
_ Olha só, a Helena tentando tirar proveito da situação!
_ Tem baterista?
_ Tem de tudo! hehe.
_ Nem te conto quem veio falar comigo hoje... Rex (direeeto do túnel do tempooo!). Ele chegou e perguntou: "namorando muito?" Eu disse: "não".
_ Aiai, esses moços só prometem!
_ Coitado, ele não entende o que ele é (sic). Eu vou conversar o que com ele, pagode? E convenhamos, a gente não pode passar a vida toda assim, né?! Poder pode, mas num deve! hehehe.
_______________________________
O texto sofreu algumas [muitas] alterações do original, tanto de falas, quanto de ordem, para ter mais sentido. Aquilo que ficou subentendido, subentenda. Ela sabe as ocultações feitas. Melhor para mim. E para ela. Helena, te amo! Só com você mesmo para ter essas boas conversas. Minha amiga mesmo, de verdade.

domingo, 28 de junho de 2009

"There ain't no second chance"


É, ele sabia que só teria uma chance. E ele usou e abusou dela. Quem? Ora, Michael Jackson!

O rei do pop, o criador de clipes, o maior dançarino de todos os tempos. Ele. Se ele era pedólifo, louco, preconceituoso, drogado, estranho eu não sei. Só sei que isso não importa mais. Tudo isso, perto do grande artista que ele era, não basta para esquecê-lo e não homenageá-lo. Tantos outros foram muito piores, Elvis, Raul, e nem por isso deixaram de ser grandes, ou cairam no esquecimento.
Meu Deus, quem nunca ouvir falar dele? Quem nunca ouviu uma música dele? Quem nunca tentou aprender os passos de Thriller? Quem nunca tentou "andar para trás" como ele?

Ele era O cara! Não haverá outro como ele! Todas suas músicas, danças, polêmicas, era ELE! Ele foi íntegro por si só. Não há como negar.

Críticos dizem: agora a imprensa cai aos pés dele. Ora, impossível não cair! Isso é um fato histórico, daqui 50 anos os jornais de todo o mundo anunciarão o centénário de nascimento do menino ainda negro da banda "Jackson five". E muitos, milhares, milhões de pessoas ainda saberão quem era ele. Porque, assim como Elvis não morreu, Michael Jackson nunca morrerá. Ele é mais que um fato, uma memória, um fantasma na "thriller night". Michael Jackson é um mito.

Pois é,

"O crepúsculo é aquilo que o outro vê".

Isso bastou para mim hoje. Quem sabe na verdade "eu realmente [não] estou indecisa como o Sol." Quem sabe estão me deixando assim.


P.S.: e o prof Carreira é inigualável. Que mente brilhante. E que saudade do LP do Raul.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

A vida que poderia ter sido e que foi.

Sim, hoje eu ia fazer uma singela homenagem ao Rei do Pop, o ilustre Michael Jackson... mas o meu sentimento interior me obriga a deixá-lo para amanhã.

É como meu prof de física, o Scadelari, diz: todo vestiba é carente. Tudo bem, ele é um gênio, eu sei. Mas é que nessa semana, minha carência foi um pouco diferente do que ele fala... E eu não sabia que estava assim até hoje, quando eu li o post do meu amigo, o Guigo (http://www.opoetavagabundo.blogspot.com). Pois é, assim eu descobri, e quase entrei em prantos.... músicas me fizeram segurar.

Mais uma vez cá estou eu a falar de saudade. Mas hoje é diferente, é mais forte, precisei de apoio dos meus amigos daqui de Ctba, principalmente de dois que me deram um abraço forte e disseram "Rê, não fique assim." Tá, eu não queria ficar assim mesmo, estava emotiva na aula de literatura, quase esplodi com outro amigo... Puxa, como sinto falta dos meus amigos da minha antiga cidade, das nossas festas, de sentar e conversar, filosofar, de falar merda....
Como sinto falta dos meninos implicando comigo, eles adoravam me ver nervosa - e eu realmente ficava, da Má, a única pessoa que conseguiu me levar pra diretoria, do Rick, nooossa, o Ricardo é o carma que eu carrego desde a 2ª série, o praxe: toda festa de aniversário que eu fiz quem era a pessoa do "com quem será"? RICARDO. hahahaha...
Pooois é, e o Lucão, geeeeeente, ele que me fez ter entomofobia, na AABB, e da Helena, quantas vezes não a fiz chorar? Quantas vezes não a fiz sorrir? Quantas vezes eu me surpreendi com ela, e ela comigo? E da Lara!!! Nooossa, agente não esperava essa separação brusca, é claro que não perdemos o contato, mas é que a falta da nossa convivencia diária é terrível!
Puuts, quantos expressos, quantos rodeios, quantos fds no Sabor.... o Dia da Calota, do torneio, do trote da Gé, ooss da padaria... HAHAHA, os expressos! eu não me canso de falar dos expressos! Diego, Tiago!! eu nem me lembro como foi que viramos amigos!! mas ficamos muito ligados!! A imagem de nós "descendo até o chão" dançando "Don't stop the music" ou então "Beber, cair, levantar!" hahahaha.... O Dúúúú!! Meu Deus, nosso festival de Dança, esse é meu companheiro de festa!! ele nunca tava cansado!!!

Amigos... amigos que me fizeram rir, chorar, cansar, decidir, mudar de rumo, mudar de "estratégia" (hahahaha, eeee Laís Helena e Laraísa Meneguetti!!), amigos que no meu aniversário de 15 anos estavam lá, fazendo homenagens e sendo meus padrinhos, amigos que na minha formatura começaram a me jogar no alto e eu lá morrendo de medo de cai (hahahaha!), amigos que, num dia de vendaval, na saída da aula, sairam correndo, me segurando e gritando: "SEGURA A RENATA PRA ELA NÃO VOAR!" uiehiuehuiheihiehiuehiue....

Caramba, "eu sinto a falta de vocês, me sinto só."
é Scandi, estou carente. De férias, de amores. Dos meus antigos amigos.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Brincadeiras da vida II

Hoje falarei só do presente. Darei uma de jornalista.
Minha irmã foi fazer plantão ontem à noite no hospital Evangélico daqui de Curitiba, e ela teve acesso aos raios-X e tomografias do deputado Fernando Ribas Carli Filho, e bom, de certo modo foi uma surpresa. Primeiro, a diferença da qualidade dos exames privilegiados, é claro, só porque era um "deputado". Segundo, e pior: o caríssimo senhor tinha atrofiamento cerebral devido o alto uso de drogas e alcool. E também que sua mandíbula saiu do lugar e seu nariz ficou todo deformado. Mas isso não importa para ele. Minha irmã disse que uma cirurgia reconstroi e o deixará sem sequelas.

Tudo bem, tudo isso é algo comum no Brasil. Mas é que nunca vemos o outro lado. Não o lado do deputado, longe de mim, mas de outras pessoas, com realidades totalmente diferentes do caro amigo citado.
Enquanto ele tem dinheiro para beber, para fumar, para matar, e ficar praticamente "ileso", outras crianças não sabem qual a cor de uma nota de dez reais!

Meu professor Tadeu, de química, carisma honrado, dá aula também na UFPR, outro dia veio contar que ele participa de cursinhos populares, e também dá umas aulinhas para crianças de lá. Ele relatou que essas crianças não sabiam o que era lavar a mão antes de comer, nunca tinham ido ao banheiro. Enquanto ele contava, eu imaginava os olhinhos brilhantes, atonitos, e emocionados daquelas criançinhas imundas vendo fixamente a água sair pela torneira.

E eu que achava que só existia crianças comendo "sopa de larva" na África. E eu que sentia raiva do deputado só porque ele havia matado dois inocentes.

terça-feira, 23 de junho de 2009

"Oh, ...

... I'm crawling through the doggy door
My key don't fit my lock no more
I'll change the drapes
I'll break the plates
I'll find a new place
Burn this fucker down!"


Será que a Pink lê minha mente?

domingo, 21 de junho de 2009

Brincadeiras da vida

Um grupo de crianças passeava pelo parque. Todas brincavam, felizes, sem se preocupar com a vida, sem se preocupar com a morte, sem se preocupar com o amanhã.
Quando eu as vi, fiquei a pensar. Lembrei-me de certo dia, quando eu tinha uns oito anos, que eu falei pra minha mãe:
_ Não vejo a hora de ser adulta, mãe!
E ela me respondeu:
_ Filha, não pense nisso. Viva essa sua infância tudo o que você puder. Brinque, ria, aproveite o Sol, porque isso vai passar, e você sentirá muita falta do seu passado.

Pois é, mãe é mãe, como ela tinha razão. Eu vendo aqueles meninos e meninas contentes, sem se preocupar com contas, com uma profissão, eles tinham todo o tempo do mundo para eles, não havia vingança, ódio, inveja... O máximo que eles podem fazer é gritar "Seu chato!", e isso não é o fim da vida para eles. Eles não precisam se preocupar com estudos, com carreiras, com futuros.

Já nós, adultos, não. Não tenho tempo pra mim, é só estudos, preocupações com dinheiro, pensar numa carreira. Meu maior medo é sonhar tanto, e realizar quase nada! Há quanto tempo eu não tenho três horas livres, para assistir um filme! Há quanto tempo eu não saio à noite, numa festa, só pra curtir, pra dançar, pra ouvir uma boa música. Tudo culpa da nossa forma de vida, não que seja errada, mas que nos torna injustos com nossas próprias vontades. Eu preciso estudar, passar no vestibular, há uma espectativa dos outros e minha sobre mim mesma. E o pior, vivemos na defensiva, sempre com "um pé atrás", acreditando que aquele está do seu lado só se faz seu amigo, mas ele na verdade quer seu mal. Qualquer palavra mal dita para nós é sinônimo de ofensas, desacatos.
Essas crianças ainda possuem a verdadeira liberdade. Nós adultos esperamos, algum dia voltar a tê-la.

Hoje, se eu pudesse, diria à minha mãe:
_ Mãe, quero voltar a ser criança!

Mas já é tarde demais.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Muito bem,

Depois desse meu devaneio, estou tentando voltar aos meus sóbrios pensamentos. (Hahá!)
Se bem que aqui, acho que ainda não consegui escrever nenhum texto que eu esteja totalmente sóbria. Não porque eu bebo, quem me conheçe sabe, eu nunca provei nem Smirnoff Ice na vida, quem diria EU ser uma embriagada. O máximo pra mim é uma Amarula.
Mas é que eu não consigo, sou movida à sentimentos, eu falo demais se nervosa, eu choro demais se triste, eu canto demais se feliz, eu me calo demais se chateada.

E o que me surpreende é que existem pessoas que se consideram "frias e calculistas" o bastante para entenderem o "íntimo dos outros"....
Aaah, logo no início do cursinho, já me disseram que sabiam "quem eu era", que o "sexto sentido" dela já havia dito à ela como eu era.... MEU DEUS, avisa pra mim quem eu sou então, por favor, porque eu não consegui me descobri por inteira não, viu!
O melhor é que nos afastamos, e por isso creio que, dessa vez, ela percebeu que seu sexto sentido falhara.

Já disse isto aqui: adoro quando as pessoas me surpreendem. Gosto mais ainda quando eu consigo me surpreender! Eu passei a minha vida inteira achando que eu era uma menina mimada e chorona, frágil, fraca e indefesa! MAS NÃO, eu não sou assim!! Eu sou mais forte que pessoas que EU as considerava fortes!

Boom, então até eu já julguei alguém... É impossível, não há como não fazê-lo, se um julgamento não é um catarse, é uma justificativa simplória de algo que você não é (ou acha que não é!). Desde quando nós, humanos, tivemos a capacidade de pensar, passamos a julgar! Por que você acha que começamos a domesticar animais? Ora, simples: porque nós os julgamos inferiores à nós!! Ou então, porque das cotas para negros? Porque alguns de nós (e nesse caso até deles, que se bancam em escolas particulares, mas na inscrição tá lá, COTISTA) os consideramos inferiores à nós!

É inevitável, mas isso faz parte de nós, como amar, como comer, como durmir! É um pecado rotineiro, por toda a vida, até o fim.

E quem foi que disse que éramos perfeitos?

Eu estava,

... Realmente estava beem satisfeita, desde quando nos conheçemos naquela manhã de domingo, sem sabermos nada de ninguém, sem um compromisso de se encontrar de novo, afinal, onde vivemos é tão grande! Realmente estava satisfeita em só ser tua amiga.
Mas o que será que aconteceu comigo? Aonde foi que eu errei? Por que não consigo dormir à noite? porque eu quero que minhas horas passem mais depressa? Não, "I don't wanna be the girl who never wants to be alone". E não é só por isso, é mais que isso, é mais que algo dependente de mim.

"Mas que seja feita a vontade de Deus.
Se Ele quiser, então, não importa quando, onde.
Como..."

http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=29026413
Aiai...

terça-feira, 16 de junho de 2009

"Realmente...

...estou indecisa como o sol"
Mas não pelo mundo
mas não pelas ideologias
mas não por você, meu bem.

Mas por mim.

domingo, 14 de junho de 2009

Os vivos e os vivos.

F5. Essa é minha resposta ao "delete", de Lya Luft.
Depois de dois finais de semana, voltei à minha rotina de domingo: comprar um livro, sentar numa poltrona da Megastore e ler Veja. E nela, há sempre um texto que eu nunca deixo de ler: o da Lya luft. A escritora é célebre, os seus textos são ótimos. Para mim, o melhor dos poucos que eu li dela, foi o dessa semana.
Lya escreveu "Os vivos e os mortos", dizendo que morrer não é um simples "delete", e que cada pessoa tem o seu tempo para se acostumar com a ideia de morte.
Isso me fez pensar.

Assim como ela, creio que tive que me dar com o medo da morte cedo: aos 8 anos de idade meu pai teve um derrame. Mas não um AVC comum, ele tem um buraco no ventrículo direito, onde o sangue coagulou por anos, se soltou e foi para o cérebro. Não tenho muitas lembranças dessa época... só flashes, muito se apagou. Outro dia minha mãe me contou que, com o meu pai ainda na UTI, ela estava saindo da casa da minha tia, onde estávamos, para ir à Igreja. Eu sai atrás dela e disse "Já perdi meu pai, e agora eu vou perder você?". Isso pra mim foi um choque, que atitude foi essa a minha? Não me via assim quando criança. Ainda bem que não lembro muito.
Mas enfim, graças a Deus meu pai não morreu, não sei o que seria de mim hoje sem ele. Mas tive medo.
Depois, só agora à 2 anos, minha vó (e madrinha), morreu. Chorei, sim. Rezei, sim. Mas a tristeza logo passou. Não porque eu não amava ela, mas porque tive a certeza de que ela sempre me amou.

É engraçada a relação entre a vida e a morte. Quando agente sente a falta de alguém que já morreu é porque nós realmente gostávamos dela. Independentemente de ela estar presente físicamente, ela estará conosco nos nossos sentimentos, nas nossas lembraças. Agora, mais interessante é a relação dos vivos com os vivos. Já pensou em quantas pessoas que já conhecera na vida, mas que você nem liga de ter perdido contatos com ela? Talvez nem se lembre de todos! Porque, se você lembrar, é porque de alguma forma, ela marcou sua vida.
Atualize, renove, refaça. Não esqueça do que veio antes, mas aceite o que está por vir. Relembre sempre aqueles que foram, mas não se esqueça daqueles que fazem parte de você neste momento, estando eles distantes ou realmente muito próximo de você.

Porque "O passado é história, o futuro é mistério, o agora é uma dádiva e por isso se chama presente."

sábado, 13 de junho de 2009

S.O.S!

"Cada som que exala da batida constante do coração
ferve o sangue, faz a diferença."

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Sorte de hoje!

"O mundo é uma tragédia para os que sentem e uma comédia para os que pensam"
Será que o meu mundo pode ser um drama, para eu poder sentir e pensar?

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Palavra

Sim, muitas vezes o silêncio vale mais que mil palavras. Mas muitas vezes também agnt precisa ouvir alguma coisa de alguém.
Palavras, puxa, as palavras saem de nós de uma forma tão impressionante. saem livremente ao falar, não saem se só ficar no nosso pensamento, saem ao escrever um texto, um livro.

Um livro. Sabe, eu nunca fui uma leitora ativa, muito pelo contrário. O que eu lia eram gibis quando crianças, uma revista que eu assinava quando adolescente (bom que tinha um pouco de história em si, não era Capricho nem toda teen, não), a série do Harry Potter ou Caras no dentista (hahá). Livro mesmo, sem ser Harry Potter, só pra um trabalho escolar ou coisas desse gênero.
Mas de tanto me "forçarem" a ler, eu to aprendendo muito a gostar. Estou descobrindo muitos escritores muito bons. E, diferente da opinião geral da nação, são escritores como Clarice Lispector, ou (por que não?) Cecília Meireles, no Romanceiro. Meu Deus, elas tinham mentes brilhantes!

Mas exatamente terça passada, um amigo meu me deu de presente um livro. Primeiro, eu não esperava um presente, é impressionante como ele ainda consegue me surpreender. Segundo, eu não esperava aquele presente, é impressionante como eu consigo me surpreender comigo mesma. Acho que não consegui mostrar pra ele a minha felicidade ao receber aquele livro. Era eu e o "Prisioneira em Teerã", como Clarice na sua infância com "As Reinações de Narizinho". Uma felicidade clandestina mesmo, daquelas que você tenta até esconder.
Não resisti. pedi para ele fazer uma dedicatória. Novamente ele me surpreendeu. Com as palavras. Ah, esse poder das palavras!!

É, meu querido amigo, "nossa amizade será eterna, nem que seja na lembrança!". Quem diria que um dia você teria uma amiga do interior, hein?

"Se acaso eu jogo a minha juventude à toa
Nas águas desse pranto, me perdoa
E peço o teu conselho sem te ouvir
(...)
Amigo, se quer desabafar conte comigo
Mas se você chorar choro contigo
Amigo é pra essas coisas, estou aqui
Amiga Amigo."

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Onde está o meu amor? - RPM

Onde está o meu amor?
Quem será? Com quem se parece?
Deve estar por aí ou será que nem me conhece
Onde andará o meu amor
Seja onde for, irá chegar
Onde está o meu amor?
Que será que ele faz da vida
Deve saber amar e outras coisas que Deus dúvida
Corre, se esconde, finge que não, jura que sim
Morre de amores, aonde? Longe de mim
Onde está o meu amor?
Leve e envolto em tanto mistério
Deve saber voar, deve ser tudo que eu espero
Onde andará o meu amor
Seja onde for, eu sei que vai chegar
Vai chegar
Corre, se esconde, finge que não, jura que sim
Morre de amores, aonde? Longe de mim
Onde está o meu amor?
Deve estar em algum lugar

Velhos tempos, belos dias

Isso designa tudo que fora essa semana que eu passei na casa dos meus pais...
Matar a saudade deles, que choraram de felicidade na minha chegada, que fizeram todos os meus desejos, que deram pra mim toda a atenção que podiam, que me mimaram...
saudade de assistir tv na cama deles com a minha mãe, e enquanto ela falava ao telefone, eu estava lá, ao seu lado, e ela mechendo no meu cabelo...
matar a saudade da Lessie, daquela coisinha de pelúcia que deitava comigo no sofá e ficava horas e horas, e de ficar sentada ao Sol com ela, conversando, fazendo carinho....
matar a saudade das minhas amigas, que largaram tudo que estavam fazendo (ou não) pra ir lá me ver, estar comigo no meu aniversário, de sair sabado à noite com elas, rir de idiotisses, falar bobeiras, de estar com elas, só por estar!!

aaaaaah, a vida passa tão rapido que agente nem percebe, essa correria não nos deixa lembrar de como a vida foi, é ou poder ser boa... é por isso que eu não me arrependo de nenhum minuto de aula perdido naquele cursinho viiiu!!! Quem diria que eu iria sentir tanta falta daquele MUNISÍTIO chamado Colorado!

A minha mãe ficava cantando esta música, e tal letra é realmente perfeita...

"Eu me lembro com saudade
O tempo que passou
O tempo passa tão depressa
Mas em mim deixou
Jovens tardes de domingo
Tantas alegrias
Velhos tempos
Belos dias

Canções usavam formas simples
Pra falar de amor
Carrões e gente numa festa
De sorriso e cor

Jovens tardes de domingo
Tantas alegrias
Velhos tempos
Belos dias

Hoje os meus domingos
São doces recordações
Daquelas tardes de guitarras
Sonhos e emoções
O que foi felicidade
Me mata agora de saudade
Velhos tempos
Belos dias"

quinta-feira, 4 de junho de 2009

MINHA ideologia...

"You take what you get and you get what you give
I said, don't run from yourself, man, that's no way to live
I've got a record in my bag you should give it a spin
Put your hands in the air so that life can begin

If God is a DJ, life is a dance floor
Love is a rhythm, you are the music
If God is a DJ, life is a dance floor
You get what you're given, it's all how you use it

Then get your ass on the dance floor!!"
.
.
.

sábias palavras de P!nk.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Foram-se 18 primaveras....

... E esse mundo ainda consegue me surpreender!

Aaaah, como eu quero que a minha vida me surpreenda!

sexta-feira, 29 de maio de 2009

O olhar da senhora

Há dias, estava eu indo ao cursinho, quando o ônibus parou num daqueles tubos, tudo muito normal, pura rotina.
Atrás do tubo tinha um prédio, antigo, embolorado pela chuva e pelo tempo, não se sabe se ele era marrom pela tinta ou pela sujeira. Janelas antigas, cinzas, gradeadas. Ele divia ter uns três ou quatro andares.
Tudo estaria muito normal se eu não tivesse avistado num apartamento uma senhora, devia ter seus oitenta anos ou mais... Ou menos, se a vida não lhe foi favorável. Só sei que ela estava lá na janela, com uma blusa de lã azul também muito antiga, num quarto cujo armário era de madeira, antiquado. Ela estava lá, olhando fixamente para a rua e para as pessoas que se movimentavam sem pensar ou simplesmente sem perceber o olhar da triste senhora.
Depois de um certo tempo, voltou-se para seus braços, para suas mãos, como se estivesse olhando para dentro de si mesma. Devia estar pensando em tudo o que viveu, que viu, e aquilo que infelizmente deixou de fazer ou de ver. Observou detalhadamente sua mão, e logo voltou a olhar a rua movimentada da frente da sua casa. E o biarticulado saiu, e eu voltei para a minha rotina.
Triste senhora aquela, que provavelmente envelheceu naquele prédiozinho, o qual não se sabe até quando durará sustentado pelas antigas paredes, ou será destruído para a vinda de outro prédio, mais novo e imponente, mas que cuja história não será diferente.
Olho para aquele lugar quase todos os dias. O prédio continua ali, firme, mas velho. A senhora, bom, sua janela agora se encontra fechada.



"Não posso mover meus passos
por esse atroz labirinto
de esquecimento e cegueira
em que amores e ódios vão:
_ pois sinto bater os sinos,
percebo o roçar das rezas,
vejo o arrepio da morte,
à voz da condenação.
(...)
ó grandes muros sem eco,
presídios de sal e treva
onde os homens padeceram
sua vasta solidão..." - Cecília Meireles.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Medo e Poder

Eu assisti no jornal agora à noite uma reportagem sobre a ação da Coréia do Norte em lançar míssies nucleares, agora na direção do Japão, e isso me fez pensar na história mundial e, de forma mais restrita, nas relações de poder entre as pessoas.
Ao agir dessa maneira, a Coréia comunista impõe medo às outras nações, principalmente à Coréia do Sul. Os EUA tenta impor medo na Coréia do Norte, dizendo que "se eles não pararem com os testes eles vão pagar". Os militares norte-coreanos e os integrantes do partido comunista tentam intimidar os estadunidenses, festejando o sucesso da operação... E ainda acusa os EUA de estar preparando um ataque, e afirmam que estão prontos para a batalha. Ou seja: pode vir quente que eu estou fervendo.

O que não faz o poder: os Estados Unidos, potência mundial, se sente intimidado pela "falsa-coisinha" que é a Coréia do Norte: por mais que ela seja menor, comunista, ela faz parte das 5 maiores potências bélicas mundiais. A imposição do medo está diretamente ligado com o poder.
E é exatamente assim nas relações pessoais! os operários, com medo de perderem o mísero de salário que recebem, ficam subordinados aos mandos e desmandos dos patrões; uma esposa que é violentada pelo marido tem medo de ir à polícia denunciá-lo, e ele se apodera dela como se ela fosse um mero objeto; uma criança, com medo inocente de achar que os pais vão brigar com elas, continua sendo explorada por pessoas imorais, inescrupulosas. Ora, essa relação existe até entre nós humanos, seres racionais, e animais! Ou você realmente acha que o seu cachorro te acha o chefe da matilha, e por isso ele te venera? Eu não duvido do amor da minha cadela, mas ela obedece muito mais a minha mãe, que tem coragem de dar uns tapas nela, que eu!!

E quem vai mudar isso??? E isso um dia vai mudar??? A história da civilização foi feita pelos vencedores, ninguém quis saber a versão de Napoleão Bonaparte quando perdeu na Batalha de Waterloo, o que importa é que os Ingleses ganharam, e pronto!

Quem será o proxímo vencedor que mudará a história dos vencedores?

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Saudade

Um sentimento tão forte e tão indecifrável!
O que é saudade? Falar é fácil: eu sinto saudades dos meus pais, dos meus amigos, da minha cachorra. Mas... O que se sente quando temos saudade de alguém? Amor? Tristeza? Felicidade? Dor?
A falta de alguém preciosa não é baseada só na falta física dela, na falta existencial dela. A saudade provém de uma série de "faltas" correlacionadas com uma determinada pessoa. Sinto saudade, por exemplo, das caminhadas com a minha mãe, ou das vezes que 5 ou 6 horas da madrugada ela levantava pra ir me buscar em alguma festa e não reclamava. Sinto falta de conversar um pouco com o meu pai, de jogar Free Cell com ele no computador, enquanto eu esperava calmamente para poder entrar na internet. Sinto falta das festas feitas com os meus melhores amigos, das cantorias de uma noite inteira dentro de um ônibus indo pra São Paulo, das conversas filosóficas e ideologicas (e claro, das que falavam sobre amores, principalmente platônicos) com as minhas duas melhores amigas. Sinto falta das brincadeiras com a Lessie, das noites que eu brigava com a minha mãe, e daí eu minha cadela íamos deitar sob o céu estrelado, ela sempre do meu lado, sem (obviamente) falar nada.
A saudade é tão complexa quanto a vida: porque, se sentimos saudades, sentimos falta de certas vidas. Sinta saudades! Verá que é um sentimento tão bom! Isso significa que você tem mais que consideração por alguém, você tem amor (e todos os seus anexos) por ela!

"Mas não faz mal, depois que a chuva cair outro jardim um dia há de reflorir!"

domingo, 24 de maio de 2009

Nada como um dia após o outro

Ontem à noite, fui fazer umas torradas para jantar assistindo jornal, tomei banho, ouvi uma boa música. Estava sozinha, minha irmã foi ver meus pais. E me senti muito sozinha, como se só existisse eu no mundo, e mais ninguém. Alguns vieram falar comigo no msn, mas eu, na minha solidão, me proibi de falar com eles. Não me perguntem o porquê. Hoje de manhã essa sensação não havia passado, me senti estranha.
Fui à missa. Sim, eu sou católica apostólica romana, e praticante. Não sei o que aconteceu comigo na missa, a homilia do Pe. foi espetacular, ele disse tudo o que eu precisava ouvir: Confie Nele, para de se preocupar consigo mesmo, porque, se voce confia realmente em Deus, ELE vai fazer seu caminho, deixa por conta dele, que ele sabe o que está fazendo. Me revigorei.

É impressionante a dinâmica da vida, nós nunca saberemos o que vai acontecer conosco no amanhã. Quem diria que hoje eu choraria de felicidade? Quem diria que hoje eu iria no parque Barigui caminhar um pouco, ouvir música, sentar ao sol, ver aquele verde, aquela água cristalina onde o Sol refletia e iluminava meu rosto, e sentir a brisa leve, fresca e limpa entrando em meus pulmões, uma paz interior... E eu me refazendo de mim mesma.

Pois não há nada como um dia após o outro.

sábado, 23 de maio de 2009

Pois muito bem,

Cá estou eu a fazer o meu primeiro post no meu novo blog.
Novo sim, já tive blog, fotologs, flogs, tudo que uma menina teve de direito. Mas, como tudo passa, todos esses blogs rosinhas, fofinhos, com fotinhas, fã clube de personagens, atores, diarios de uma adolescente em crise (ou não), bom, eles foram deixados para trás.
Passei muito tempo sem escrever mais nada, faltava-me (e ainda me falta) tempo e empolgação para criar mais um novo endereço e começar tudo denovo. Senti vontade sim, mas achava que era "fogo de palha" e faria com esses novos a mesma coisa que fiz com os outros: parar num último post, sem continuação, sem aviso.

Mas, ano passado, ao participar de um concurso de poesias na minha cidade, senti toda essa vontade de escrever, seja lá o que for, voltar. Vim para Curitiba esse ano fazer cursinho, e a correria da vida só aumentou. Aqui me descobri muito tagarela. Na minha antiga cidade eu tinha a minha mãe pra falar até não poder mais, e, quando ela não podia mais, eu ia falar para os ouvidos sempre atentos da minha cachorra, Lessie. Ela ficou lá também, não tenho tempo nem de almoçar direito, quem diria de dar banho nela, ou levá-la para passear.
Minha irmã mora aqui também, mas ela tem menos tempo pra conversas que eu. Enfim, sob a influência de um amigo, e a minha vontade louca de escrever, resolvi criar um novo blog.

Diferentemente dos outros, esse pretende ser duradouro, e nada de muito irrelevante. Escreverei quando sentir vontade, e, como se só ela não bastasse, tempo. Falarei das minhas ideologias, de crônicas, de coisas que eu ouvi, que eu vi, que eu vivi. Ou seja, virei falar da minha visão de mundo, do mundo, do meu mundo.