segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

É, foi bom.

Caras aranhas que ultimamente tem frequentado meu blog (também, só elas!). Prometo que tentarei fazer deste o ultimo post individualista... começei bem o blog, com temas variados e pá, mas eu considero até entendível a minha situação como jovem, vestibulanda, longe de casa, ansiosa, do sexo feminino (temos TPM, sabe!), enfim, isso aqui estava virando quase umas "confissões de uma adolescente em crise". É, vou me revoltar mais com as notícias do jornal, deixa esse post ser o último.

Bom, ele será praticamente uma retrospectiva. Eu fui na missa ontem, e acabei me lembrando de tudo. Foi um ano, digamos, beeem diferente. Cidade nova, gente nova, longe da proteção dos pais (coisa que eles aprenderam a fazer via internet), cursinho. Eu me lembro que, ano passado num churrasco, dois amigos meus, que já estão na faculdade, me disseram "você tem que fazer pelo menos um ano de cursinho, é muito bom, para fazer festa, para beber..." Ano passado, eu só tinha certeza de uma coisa, não queria fazer cursinho. Pois é, tapa na cara, me matriculei no Positivo. Hoje, só tenho a certeza de uma coisa: foi muito bom ter feito cursinho. Não para beber ou festar, longe disso, os meus eventos noturnos foram extracurriculares, nas Super Revisões do Positivo. Mas porque lá agente amadurece, se torna independente, tudo só depende de si mesmo. Além do mais, os grandes amigos que eu consegui lá, Tati, Steffi, Rafa, Fer, Guigo. Grandes pessoas que fizeram parte da minha história. Grandes professores que se tornaram conselheiros e amigos também, Giba, Tadeu, Nadim, Kooolb, Wella, minha querida Lu, e, por que não, o tio Adilson. Pessoas que eu não vou esquecer jamais.

Aprendi muito esse ano. Não só em matéria, que foram quilos e mais quilos de apostilas que ainda estão na mesinha do meu quarto, mas individualmente. Aprendi comigo e sobre mim, sobre os outros, sobre a vida. Eu discutia com uma grande amiga daqui de Colorado, que nunca gostou daqui, mas ela tem razão. Muitas vezes, numa cidadezinha pequena é dificil ser você mesma longe das críticas ou fuxicos. Finalmente pude me livrar disso.

Sabe, 2009 foi, realmente, um ano muito, muito bom mesmo. Conheci certos dons que não quero perder. Ociosos da minha vida, foi bom escrever e me abrir pra vocês. Que ano que vem, já universitária, seja um ano muito melhor. E com menos individualismo. =)

sábado, 19 de dezembro de 2009

Naada melhor.

Pois é, finalmente as férias tão esperadas... Eu me conheço, sei que logo logo estarei reclamando das férias, que são tediosas, que eu não aguento mais ficar sentada assistindo tv, etc e etc.mas, FINALMENTE, elas chegaram. E, talvez, pra valer.

A probabilidade de eu ficar seis meses em Colorado é grande. Primeiro pela Evangélica, segundo que eu prefiro passa (caso eu passe) em 176 na UFPR e ficar aqui a passar em 1º (hahaha, caaaapaz!) e ter que voltar logo pra Curitiba. Eu adooro Ctba, mas estar aqui com aquelas pessoas é essencial.

Sair, encontrar amigos, começar novas histórias, ligar no celular das meninas até minha mãe brigar, jantar com a familia, não ter que estudar, dançar, aah isso é ótimo! logo chega o Natal, os presentes, os tios mais queridos, aquele momento divino. Como eu gosto disso.

Finalmente, férias.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Today...

Is a good good day. De fato, é uma sencação estranha.
Pois é, eu passei na Evangélica, pro segundo semestre, e estou muito feliz por isso. É claro, que não vou relaxar, hoje farei o tão esperado ENEM, estudarei por conta pra segunda fase da federal. Mas o fato de estar garantida numa faculdade é gratificante.

Cheguei em Colorado ontem, meus pais me esperavam com uma faixa enorme dizendo "Parabéns Renata - Medicina, fac Evangélica!" Isso é inimaginável. Vi meu pai chorando, o que é muito raro. Recebi flores de uma grande amiga, os recados dos meus verdadeiros amigos. A felicidade dos meus pais. Tudo é inimaginável e indescritível.

Hoje faremos um churrasco de comemoração, depois do ENEM. Tenho que garantir um trote, vai que eu não passo em outra! hehe.

Finalmente eu posso usar um fragmento de um poema do Cláudio Manuel da Costa:
"... E o que até agora se tornava em pranto
Se converta em afetos de alegria."

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Alguém me explica?

Estávamos voltando da prova da federal, eu e Guigo. Fomos até o teatro Paiol à pé, conversando. Depois fomos de carro, seu Jair - pai dele - e o irmão (desculpe-me Kriger, não lembro o nome dele! haha). Tudo muito bem, atlético tinha ganhado, o coxa tinha perdido, estávamos todos contentes, Kriger com fome, fomos ao drive-thru do Mac. É aí que começa a minha dúvida.

Na fila, vimos um papel escrito "Não temos sorvete" (aliás, o papel estava de ponta-cabeça!). Tudo bem, o MacDonald's é filho de Deus (eu acho), ele também pode errar. Chegamos na cabine:

_ Pois não, o que querem?
_ Eu quero um sunday - disse o irmão do Guigo.
_ E o que mais?
_ Espera aí, diz seu Jair, tem sunday?
_ Tem.
_ Ora, mas ali atrás estava dizendo que não tinha sorvete!
_ Mas não tem sorvete.
_ E tem sunday?
_ Sim.
_ Muito bem, me dê um sunday.

Enfim, eles compraram dois sundays, um milk shake (que é lotado de sorvete) e um lanche (que não vem ao caso, culpa do Guigo). Como compraram coisas com sorvete se não tinha sorvete? Já cheguei a pensar que poderia estar faltando casquinha, mas se fosse isso, diriam: NÃO TEMOS CASQUINHA, já que este é um tipo de sorvete do Mac.

Alguém se habilita a me explicar?