segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Ah, menino...

Você nem sabe o quanto.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Mais que palavras.

Ela sempre fora uma sonhadora. Quando criança, sonhava que era uma princesa daqueles contos de fada que lia, ou assistia nos desenhos. Sonhava que fazia parte da Liga da Justiça e era amiga da Mulher Maravilha. Sonhava que, quando fosse adolescente, sua vida seria como nos filme da Lindsay Lohan.

Claro que nada fora maravilhas. Aliás, se o país das maravilhas fosse como aquele da Alice, ela não gostaria de morar lá, tudo era muito louco, sem conexão. Daquele lugar, o único que se salvava era o Cheschire. Ela sempre fora cheia de regras, mas nunca cética. Pelo contrário, ela continuava acreditando e imaginando outros e novos mundos, nos quais ela se via. Isso sempre a encheu de inspiração.

Mais velha, na adolescência, se imaginava popular, linda, descolada. Era linda aos olhos dos pais, não era popular nem descolada - o que não significa que fosse feia. É que os "padrões da época" não eram vistos nela. Mas ela raramente se importava com isso, só continuava imaginando. Com o tempo as pessoas gostando dela, ganhou bons e eternos amigos, ficou bem mais bonita e descolada.

Gostava do rock, e por isso se imaginava cantora de uma banda. Até tentou participar de um concurso, mas não venceu, perdera por uma menina que cantava ópera em italiano, se revoltou. Mas continuava nos corais, da igreja e do colégio, e sempre era uma das principais. Queria aprender a tocar guitarra, mas os pais não podiam naquele momento.
Então, resolveu tentar ser compositora. Escreveu uma música, mas não ficou bom. Tinha desistido da poesia.

Aliás, nunca fora de ler poesias, muito menos livros. Achava-os grande demais, cansativos demais. Ela gostava das crônicas, dos contos. O primeiro conto lido fora A Cartomante, do Machado. A mãe brigava, dizia que ela tinha que ler pra ir bem em português, mas esse nunca fora um argumento muito forte, a menina sempre fora ótima em português sem precisar ler aqueles livros enormes.

Quanto aos amores.... Bem, seu primeiro amor foi aos quinze, deixou de amá-lo em uma semana. Sonhava com um amor de filme romântico, da revista que assinava, dos clipes de músicas. sonha com as idas a sorveteria, ao cinema, às festas com Ele. Ela também o imaginava.

De imaginações em imaginações, num trabalho de português, descobriu sua arte: ironia do destino, ela escrevia bem. Fizera uma poesia, a professora fez questão de ler para a sala, a garota ficou envergonhada, mas feliz. Muito feliz, escrever era algo que a admirava. Continuava lendo só os livros que lhe eram exigidos. Mas escrevia.

Com o tempo, a garota confirmou seu gosto por crônicas, gosta muito dos romances realistas. Não gosta dos romances românticos, são muito melosos, pedantes. Mas continou romântica, imaginando Ele. Aliás, Ele faria parte de um novo sonho, um novo mundo. Um mundo real, aonde ela lançaria um livro, conheçeria o mundo, continuaria escrevendo. Porque, para ela, escrever é sentir, é imaginar, é vital.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

O ínicio

É como os professores dizem: esse não é o fim, mas o ínicio. Pois é, domingo eu farei meu primeiro vestibular, na Evangélica. Por ter ficado uma semana sem estudar, eu estou bem relaxada, bem tranquila. Mãe é mãe e sabe o que o filho precisa, nunca discuta com a sua.

Se eu estou confiante? Talvez sim. De fato, eu detesto cantar vitória antes do tempo, de criar espectativas, sonhar tão alto pra que depois eu tenha um tombo bem feio. Prefiro, ao invés de falar que estou confiante, dizer que não estou com medo. É exatamente isso. Estou como no ano passado. Talvez melhor, ano passado eu nunca tinha feito um vestibular - hoje (infelizmente) já estou experiente no assunto - e tenho certeza que pelo menos estou melhor preparada que antes. Não estou com medo. 5 minutos antes da prova estará a Renata cantarolando uma música. Estarei bem.

Mas é tudo tão engraçado, eu passei um ano da minha vida a fim desses 5 finais de semanas que estão por vir. A minha vida mudou por causa desses finais de semana. Eu mudei por causa desses finais de semana. Se fosse pra eu fazer uma dedicatória, eu diria "Tudo isso para os próximos finais de semana!"

Eu espero que esse novo "Era uma vez uma garota que foi fazer vestibular" termine num "e [depois desse trote] viveu feliz para sempre". Tomara, Deus.

"Há uma voz que canta, há uma voz que dança [...] QUEIRA, basta ser sincero e desejar profundo, você será capaz de sacudir o mundo."

domingo, 8 de novembro de 2009

Fim da Semana

Pois é, amanhã eu já estarei em Curitiba, este é meu último dia (portanto) em Colorado...
Sabe, ontem teve o baile do Haway, eu gostaria de ter ido com as minhas amigas, mas não fomos - elas estavam muito desanimadas. Mas foi bom não ter ido.

Ter a última noite com a minha família, era tudo que eu precisava. Fomos no restaurante, comemos umas boas pizzas, conversamos, minha mãe contou da história dela com o meu pai (que eu adoro, eu ainda escrevo um livro e faço um filme dessa história, de tão linda que é), depois um bom filme....
Alias, vamos ao filme. Agora, um dos meus preferidos, que são três. O primeiro me ensinou a valorizar o que há dentro de si, o segundo, a valorizar mais a minha família, e agora este, a música (depois eu listo os três!). Foi um filme lindo, de chorar. Eu não chorei porque pra essas coisas eu sou meio fria, mas a minha mãe e irmã quase se derreteram, mas enfim...

A questão é que realmente eu estava precisando dessas férias, eu precisava da minha família junta de novo, e vo senti muita falata disso, até dezembro. Como dizia mamãe, "velhos tempos, velhos dias!"

Agora deixa eu desce pra curtir o pouco tempo que me resta! ;D

P.S.: os filmes - Pequena Miss Sunshine; Marley e Eu; O Som do Coração.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Tão bom, tão bem!

Pois é caros amigos curitibanos ociosos que vem ler meu blog, eu estou faltando as aulas dessa semana. Pois é caros amigos colorados ociosos que de surto tambem vem ler, eu "estou de volta pro meu aconchego, trazendo na mala bastante saudaade..." (chega de Elba Ramalho!)

Vim pra cá pois minha mae ordenou, disse q eu estava muito cansada, que daquele jeito eu nao faria bons vestibulares (e de fato estava, eu chorava todas as noites de cansaço!)... Mas é tão boom poder estar aqui denovo! dormindo no meu quartinho pink, sentar no sofá à tarde e receber cafuné da minha mãe, poder ficar a tarde inteira na piscina brincando com a Lessie.... aaaaah, poder estar com a minha cachorra, gente, como ela me faz falta!

Sem contar a tarde na padaria com uma das minhas melhores amigas; poder dançar até criar bolha no pé na formatura da minha vizinha e no próximo sábado, no baile; ir à casa da minha vó, aonde as histórias superam o ócio... eu tava com tanta saudade disso!!

amanhã é aniversário da minha mãe, eu e minha irmã planejamos uma festinha surpresa, ela vai ficar tão feliz!

estar aqui me dá tanta vontade de escrever... tenho tanta coisa a dizer que não pode ser num post só!