sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Tudo certo

Sabe quando tudo vai bem, quando o mundo conspira a teu favor, quando cada instante do dia, seja em casa, seja no cursinho com os amigos ou os professores, ou até mesmo (quem diria) no biarticulado, cada instante está valendo a pena viver? Pois é, minha vida está assim ultimamente.
Eu sei que isso é muito estranho, principalmente para uma típica vestibulanda que não sabe nem o que é botar os pés para fora de casa a não ser para ir ao cursinho, e que dorme tarde e acorda cedo porque deve saber de tudo para poder passar em medicina. Eu sei que é estranho para uma garota que nunca tinha saido de casa antes, e que sempre foi adjetivada de "chorona e sensível demais". Eu sei que é estranho sentir isso agora que os vestibulares estão cada vez mais pertos... enquanto eu deveria estar louca-desvairada, é estranho estar tão pacífica.
Sim, eu morro de saudades da minha vida de antes, de quando eu saia todo final de semana, passava tardes na padaria com as meninas, quando eu achava que já tinha estudado o bastante (o que corresponde com NO MÁXIMO 10% do que eu estudo hoje - e ainda não me dou por satisfeita) para as provas semanais ou quando eu estudava para matemática e química assistindo tv e mesmo assim tirava 100 nas provas... Bons tempos de quando tudo era mais fácil. Mas eu sei que esse ano é uma fase da minha vida. Eu tinha que passar por ela, e ela me faz muito bem. Isso é difícil de entender, concordo. Mas eu sempre fui do tipo de ver "o lado bom das coisas". Raro é quando me veem triste ou cansada (ou é culpa do vestibular ou porque eu esqueci de tomar Ginkgobiloba por váários dias - ele funciona!). "Ver o que é bom" me faz bem.
Sem contar o que está acontecendo nesses últimos três dias. Muitos me surpreenderam. Meus amigos, tanto os "velhos", de Colorado, quanto os "novos", daqui de Curitiba, mostraram um grande afeto por mim chamado saudade, e eu também senti deles, mas não esperava. Os professores com os quais eu conversei, principalmente o Nadim e o Fábio (mas este último falou para a sala), que me animaram de forma magnífica - obrigada, Nadim, pelas palavras de hoje. E pelos desconhecidos, que me fizeram um bem danado - não falarei o porque.
Eu sou uma eterna sonhadora (eterna até demais), e esperançosa também. Eu me animo muito fácil - não sei se isso é bom ou ruim, mas voi la. Ao mesmo tempo que eu gosto das músicas da desvairada da Pink, eu adoro o ritmo romanticóide da Hilary Duff ou da Taylor Swift. Alías, por mais que eu tente, eu não consigo esconder que sou "romantiquinha" ao extremo (maas isso não vem ao caso). Só sei que isso me faz bem.
Eu só espero que esse meu sentimento seja verdadeiro, e que TUDO que eu sonho para mim - e enfatizo, TUDO - dê certo. Está certo, não serei exigente, alguma coisa ou outra pode ficar para depois (não a vaga na universidade, ela não) ... Não tenho tanta pressa, vou viver para mais de 100 anos, tenho uma vida pela frente...

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