quinta-feira, 18 de junho de 2009

Muito bem,

Depois desse meu devaneio, estou tentando voltar aos meus sóbrios pensamentos. (Hahá!)
Se bem que aqui, acho que ainda não consegui escrever nenhum texto que eu esteja totalmente sóbria. Não porque eu bebo, quem me conheçe sabe, eu nunca provei nem Smirnoff Ice na vida, quem diria EU ser uma embriagada. O máximo pra mim é uma Amarula.
Mas é que eu não consigo, sou movida à sentimentos, eu falo demais se nervosa, eu choro demais se triste, eu canto demais se feliz, eu me calo demais se chateada.

E o que me surpreende é que existem pessoas que se consideram "frias e calculistas" o bastante para entenderem o "íntimo dos outros"....
Aaah, logo no início do cursinho, já me disseram que sabiam "quem eu era", que o "sexto sentido" dela já havia dito à ela como eu era.... MEU DEUS, avisa pra mim quem eu sou então, por favor, porque eu não consegui me descobri por inteira não, viu!
O melhor é que nos afastamos, e por isso creio que, dessa vez, ela percebeu que seu sexto sentido falhara.

Já disse isto aqui: adoro quando as pessoas me surpreendem. Gosto mais ainda quando eu consigo me surpreender! Eu passei a minha vida inteira achando que eu era uma menina mimada e chorona, frágil, fraca e indefesa! MAS NÃO, eu não sou assim!! Eu sou mais forte que pessoas que EU as considerava fortes!

Boom, então até eu já julguei alguém... É impossível, não há como não fazê-lo, se um julgamento não é um catarse, é uma justificativa simplória de algo que você não é (ou acha que não é!). Desde quando nós, humanos, tivemos a capacidade de pensar, passamos a julgar! Por que você acha que começamos a domesticar animais? Ora, simples: porque nós os julgamos inferiores à nós!! Ou então, porque das cotas para negros? Porque alguns de nós (e nesse caso até deles, que se bancam em escolas particulares, mas na inscrição tá lá, COTISTA) os consideramos inferiores à nós!

É inevitável, mas isso faz parte de nós, como amar, como comer, como durmir! É um pecado rotineiro, por toda a vida, até o fim.

E quem foi que disse que éramos perfeitos?

Nenhum comentário: