quarta-feira, 8 de julho de 2009

E quanto a mim?

"Eu vou esperar por você, disse ele, sorrindo com convicção. Seu olhar me dizia que, apesar de tudo, ele me amava. Eu não precisava dizer nem mais uma palavra. Sabia que, mesmo que implorasse a ele que me esquecesse, ele não esqueceria. Quando há alguém esperando por você significa que existe esperança (...) Com lágrimas silenciosas caindo pelo rosto, eu me virei e sai." (Nemat, Marina - Prisioneira em Teerã, pg. 195)

Será que alguém espera - ou esperará - por mim? Será que eu saberei quando isto acontecer?
Será que eu sou a amiga "semi-princesa" da "fadinha de asas quebradas", ou sou apenas o passarinho cantador que fica nos galhos só vendo a cena do encontro dos dois amantes, da princesa e do príncipe encantado?

P.S.: esse livro foi sinceramente um dos melhores presentes que eu recebi na minha vida.

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