quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Fronteira

Nesse final de semana, eu fui fazer UFGD. Graças a Deus, meu último vestibular. Nem me perguntem como fui, nem corrigi, e já disse que não gosto de criar espectativas. Mas enfim, não fui sozinha, meus pais me levaram.

Bom, não foi à toa que eles me levaram. Fomos no sábado para ir ao Paraguai, em Pedro Juan Caballero.Não é muito conhecido, o pessoal daqui do sul conheçem mais o Paraguai por Foz, ou por Guaíra. Aquela cidade paraguaia faz fronteira com Ponta Porã (MS).

Além do fato de relembrar muita coisa que já vivemos por lá - é claro, já que eu morei um ano em Aral Moreira (MS), uma cidadezinha que na época não aparecia no mapa e que esses tempos atrás apareceu no Jornal Nacional como uma cidade aonde os paraguaios enterram droga na terra para não serem pegos pela polícia brasileira - além disso, que foi bem interessante, já que eu não me lembrava de muita coisa, foi legal voltar para aquele Paraguai.

Como já disse, muitos poucos conheçem uma fronteira como aquela. As fronteiras do sul tem as pontes, a fronteira física é visível, a receita federal antes da fronteira + ponte + paraguai. Acontece que lá é bem diferente. Na verdade, lá não existe froteira física, é uma linha imaginária, é estranho demais. É só atravessar a rua e pronto, você está no Paraguai. Ou no Brasil, como queres. Prédios e lojas brasileiras e paraguaias frente umas às outras, as duas línguas se encontram facilmente, duas placas de trânsito, uma do lado da outra, dizendo a mesma coisa, basta traduzir. É estranho, mas é incrível.

É claro que a fiscalização é básica , e que Ponta Porã (Brasil) é uma cidade sem comércio, já que não vence a concorrência dos produtos bons, importados e baratos do Shopping China. Mas foi divertido.

É legal conhecer fronteiras assim. A interação com a cultura do país visitado é bem mais interessante. Seja você a ponte da fronteira, é só uma experiência.

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